O Resumo Jurídico
Por: Christian Costa Pires • 19/9/2018 • Trabalho acadêmico • 779 Palavras (4 Páginas) • 164 Visualizações
Nome: Christian Andrei Costa Pires Nº de matricula: 26402
Resumo Jurídico
O magistrado e professor Paulo Augusto Irion veio por meio de palestra expor a sua carreira, mostrando os obstáculos de um recém advogado e posteriormente um juiz de relevância na área criminal, e mostrar a sua visão do direito.
Ele enfatiza os direitos humanos como base para o entendimento do direito como um todo em que entendendo o que são os direitos humanos nos facilita entender as ramificações do direito.
Logo depois de sua formatura disse que preferia trabalhar de corretor imobiliário que ganhava o dobro do que exercendo a função de advogado, porém sua vontade era atuar em uma área de mais ênfase no direito, inclinando a ser juiz onde vendo a chance de ter uma carreira era vindo para Porto Alegre estudando aqui e posteriormente concursando, indo embora de Santa Maria.
Hoje trabalhando há bastante tempo na área criminal de Porto Alegre, já perambulou bastante pelo estado do Rio Grande do Sul como: Horizontina, Santa Maria, Carlos Barbosa, Farroupilha e Canoas, trabalhando em diversas áreas como: Previdenciária, Trabalhista, Família e Juizado especial Cível (juizado de pequenas causas).
Em Canoas ele criticou bastante onde a elite resolvia os problemas da Mathias Velho o mais populoso do estado, onde atuou também na área da família que particularmente foi a que mais trouxe dores de cabeça “A vara de família é nojenta, tu dormes pensando nela e no que acontece”. O único momento que teve sua integridade física a perigo foi na vara de família onde o réu era extremante violento e desequilibrado.
Repreendeu a promotoria também que, por experiência própria via a promotoria aliciando o júri em momentos oportunos tentando persuadir.
Critica as formas que o estado e o Poder Judiciário trabalham onde o sistema tem que se reinventar, o Poder Judiciário resolve o processo, mas não o conflito. Os métodos deveriam mudar pra serem eficazes.
O centro de triagem é desumano, não pode receber visita, a alimentação não é adequada e nem higiene, afirma também que os presídios têm um orçamento superfaturado com valores absurdos que não existe o investimento precedido.
Ele relata que as leis conflitantes os Direitos Individuais deveriam falar mais alto como no direito de o réu estar no seu julgamento, mas o Código de Processo Penal afirma que o processo pode ser julgado na ausência do mesmo.
Princípios que o Poder Judiciário passa por cima como o Princípio de inocência ou de não culpabilidade que é divido em três elementos:
- Regra de tratamento (enquanto não culpado, deve ser tratado como inocente) Principio da Dignidade da pessoa humana artigo 1º inciso III da Constituição Federal
- Valor afirmativo (não necessita se defender a própria constituição defende)
- Réu tem que provar seu álibi (ônus probatório).
Afirma que o Judiciário é exatamente o contrário te trata como suspeito, no qual tem que provar a própria inocência.
O Poder Judiciário consome as boas leis, como o artigo 319 do Código de Processo Penal, que releva as medidas cautelares.
Critica a politica estatal que é mal aplicada nas escolas e no entendimento da população, que o estado não se importa com o individuo nunca disponibilizou boa saúde nem boa educação, faltando transparência do estado em diversas vezes o desejo de entender é nulo, e quando o órgão estatal aparece, é representado por um juiz, que vai julgar o seu bem mais valioso, a liberdade
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