OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO FAZEM COM AS PESSOAS.

PUC -SP - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

 

 

 

 

 

 

ANA CAROLINE RIBEIRO

BRUNA VIANA

BEATRIZ BRESCANCIN

DIEGO QUARESMA

LUCAS ACACIO

NATALIA DE MELO

 

 

 

 

 

TEORIA DA MÍDIA

 

O QUE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO FAZEM COM AS PESSOAS.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SÃO PAULO

2016

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

 

1.        INTRODUÇÃO………………………………………………………………03

 

    . BIBLIOGRAFIA …………………………………………………...…………....

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.  INTRODUÇÃO

 

    Ao decorrer de nosso semestre estudamos os primórdios da comunicação através dos acontecimentos históricos e os impactos destes no processo comunicacional. Passando assim pelos modelos de comunicação de Shannon e Weaver (1949),que contava com: fonte de informação, transmissor,canal, receptor e destino, este levava em conta o ruído ocasional desse processo; modelo cibernético de Norbert Wiener, ainda contando com o ruído mais simplificado para:emissor, canal, receptor e feedback; e por fim o modelo comunicacional de Roman Jakobson, o qual se baseia em um prisma linguístico da comunicação e trabalha a relação emissor e receptor, sendo composto por:emissor, receptor, canal, código ,referente e mensagem.

    Partindo desses conhecimentos chegamos aos estudos de comunicação em massa, sociedade de massa e cultura de massa, para as quais nosso entendimento e compreensão de suas particularidades se tornam de suma importância para o processo de estudo a ser por nosso grupo posteriormente desenvolvido.

    A comunicação de massa surge a partir de uma demanda prática da política oriunda do período entre guerras buscando resolver questões comunicativas através de estudos realizados por grandes pesquisadores como Lasswell. Essa demanda surge oriunda do intenso processo de êxodo rural de trabalhadores do campo para a cidade decorrente do processo de industrialização, gerando assim a formação de uma massa de trabalhadores e consequentemente uma massificação das condições de vida ofertada, iniciando a homogeneização e uniformização cultural dessas pessoas. Tão longo esse conceito de sociedade se transfigura para uma cultura de massa, a qual se refere ao processo de socialização e desenraizamento do individuo.

    A massa constitui um conjunto de indivíduos homogêneos havendo entre esses um espírito de coletividade, o qual passa a ser utilizado pelos meios de comunicação como mediador para a propagação de ideias e condutas.

Utilizando destes conhecimentos e o acolhimento de estudos que englobem o assunto por nós visado, “o que os meios de comunicação fazem com as pessoas”, buscaremos entender a estruturação do programa Brasil Urgente, e a posição e papel desenvolvido por este em seus telespectadores, através do formato de programa adotado e discurso do apresentador José Luís Datena e o papel desse interlocutor na estruturação emissor, mensagem e receptor.

 

 

 

 

 

 

2.      O PROGRAMA

    Nosso objeto de estudo a ser explorado é o  programa Brasil Urgente o qual se denomina como programa televiso jornalístico brasileiro. É exibido através do canal Rede Bandeirantes e atualmente conta com a apresentação de José Luiz Datena indo ao ar de segunda a sábado no horário das 16 horas e 15 minutos, este data de 1997 e conta com sua reestreia em dezembro de 2001.

    O telejornal percorre uma linha de exibição em formato popular contando com interações ao vivo com repórteres de diversos estados do Brasil, entrevistas e matérias que giram em torno de um minuto a meia hora, tomando por base a relevância do conteúdo apresentado, ocorre também a utilização de helicópteros para a cobertura das matérias e o contato de telespectadores via mensagem de texto .

    O tema abordado na atração envolve primordialmente a cobertura de tragédias, crimes bárbaros e hediondos. Abordando o cotidiano das grandes cidades como assaltos,assassinatos, acidentes e denúncias.

    O cenário visual apresentado se trata de um estúdio no qual imagens e reportagens são projetadas ao fundo ao ritmo contínuo de imagens, o apresentador incorpora uma postura formal em suas vestimentas trajando paletó e gravata e passando todo o tempo de duração da apresentação em pé no cenário.

    As cores utilizadas trabalham o contraste representativo das cores azul e vermelho. No qual o azul remete a frieza e seriedade costumando ser muito usado em ambientes que necessitem transparecer uma postura de formalidade, já o vermelho acarreta a associação entre guerra, poder e violência, transmitindo uma excitação enérgica ao telespectador.  

    Diferente do formato normalmente adotado nas atrações de cunho jornalístico, todo o decorrer da atração é tangenciado pelas colocações pessoais do apresentador. Deste modo se cria um ambiente de imprecisão e instabilidade diante do conteúdo apresentado, ocasionando um sensacionalismo impertinente, no qual há uma espetacularização e tentativa de comoção da audiência como apresenta o autor Hamburger: