Os Impactos da Revolução Industrial e sua influência no campo de estudo da Sociologia

Faculdade Pitágoras

Acadêmico (a) Maria do Carmo Muniz Anastácio

Disciplina: Sociologia

Os impactos da Revolução Industrial e sua influência no campo de estudo da Sociologia

Imperatriz-Ma

2017

A Revolução Industrial que teve início no final do século XIX e trouxe consigo uma profunda transformação na sociedade, em todos os aspectos como na economia, política, no trabalho, nas relações sociais, e principalmente na forma de produção, dando início à era do capitalismo. A transição do artesanato, da manufatura para as máquinas e indústrias, originou a produção acelerada, em série, resultando em grandes lucros, e muita mão-de-obra disponível e barata. Influenciou também as relações sociais, dividindo-as em duas classes, a dos proprietários e dos operários, houve também o grande êxodo rural, onde resultou no inchaço nos centros urbanos, e o mesmo trouxe espaços onde se prometiam novas oportunidades, mas também começaram a ser palco de novas situações de miséria, devido ao facto de, entre outros aspectos, os espaços laborais existentes não conseguirem absorver essa nova mão-de-obra disponível ao mesmo ritmo do seu crescimento. E antes o indivíduo que produzia para si e participava de todo o processo de produção, depois da Revolução Industrial passou a produzir para a entidade que o acolhia, neste caso a empresa detentora da fábrica, e lhe atribuía uma ou mais tarefas a desempenhar. Este novo tipo de indivíduo, já não via parar às suas mãos o produto real do seu trabalho que lhe permitia subsistir, mas antes um valor que era atribuído ao seu esforço, sob a forma de “salário”, a partir do qual obtinha a sua subsistência.

A Sociologia surge como uma reflexão em torno dessa nova configuração histórica, e há uma preocupação permanente em distinguir e contrapor a sociedade moderna às sociedades tradicionais, e também em compreender as consequências que essas mudanças trouxe para a sociedade, daí seu esforço constante para se distinguir dessas correntes, apresentando-se como uma alternativa, científica ou mesmo crítica, em relação a tais modelos explicativos.

 

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