PARÁFRASE - TEXTO ELA DE LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO
Por: Graciliano Mário. • 22/9/2018 • Resenha • 354 Palavras (2 Páginas) • 2.474 Visualizações
Acadêmico: Graciliano Mário
Tecnologia a favor da família
Autor: Luís Fernando Veríssimo
Texto: Ela
Luís Fernando Veríssimo, na crônica Ela, faz uma crítica em relação ao mau uso da televisão. A narrativa transcorre com o desabafo de um chefe de família, bêbado, a um garçom que está tentando fechar o bar.
É um texto com características divertidas, além de generalizar que, pessoas bebem para aliviar sua dor em relação a alguma situação ruim. Como o garçom, interlocutor, ignora as palavras do narrador, fica exposto que ele está acostumado a ouvir lamentos de outras pessoas bêbadas.
O pai expõe sua indignação com o uso excessivo do televisor. Quando fora adquirida era apenas uma forma pouco relevante de diversão da família. Chegou pequena e sem cores. Colocada em um quarto no fundo da casa, a televisão não recebia muita atenção da família. Aos poucos o aparelho ganhou os cômodos da casa. A esposa se interessou por novelas e rapidamente a TV conquistou a sala de estar. Logo o interesse dos familiares por programas televisivos aumentou. Seu filho recém-nascido só se comportava em frente ao aparelho.
O diálogo dentro de casa havia sido extinto. Com a copa do mundo de 74, o eletrônico ganhou tamanho e imagem colorida. Tornou-se o móvel mais importante da casa. A decoração foi modificada para combinar com ela, todos ali a idolatravam. Por se tratar de uma família tradicional, tinham o costume de receber bastantes visitas. Porém, até mesmo esse hábito foi abolido. A sua vida social fora aniquilada. O casal não saia mais. O pai, ciente dos danos causados pelo televisor, se sente inconformado quando vê a TV personificar-se e tomar o seu lugar. E, por não concordar com o ocorrido, se sente obrigado a sair de casa.
Nessa crônica, fica exposta a crítica em relação ao uso demasiado de eletrônicos. Que está acabando com hábitos saudáveis e até mesmo com a relação entre pessoas. Tendo em vista que o papel destes aparelhos é de aproximar as pessoas, o quadro está totalmente inverso. Faltam incentivos para a prática de outras atividades que não envolvam tanta tecnologia, afins de, diminuir essa alienação do ser humano com a tecnologia.
...