Propaganda é isso aí: Um guia para novos anunciantes e futuros publicitários
Por: matheus08r • 3/4/2018 • Resenha • 1.084 Palavras (5 Páginas) • 315 Visualizações
Um passeio por uma agência de publicidade
MARTINS, Zeca. Propaganda é isso aí: um guia para novos anunciantes e futuros publicitários. São Paulo: Futura, 1999.
O livro “Publicidade é isso aí! (1999), publicado pela editora Futura e escrito por Zeca Martins, profissional com experiência na área de propaganda e marketing, redator publicitário, docente universitário e autor de obras relevantes na área da comunicação social, apresenta com neste livro, como bem explicito já em sua capa, um guia para novos anunciantes e futuros publicitários. Diferente de um guia comum com dicas de ‘faça ou não faça’, o autor propõe-se a compartilhar suas ricas experiências práticas, lançando mão de uma linguagem leve e dinâmica, apresentando um conteúdo fácil de ser consumido por iniciantes na área da publicidade, bem como novos e pequenos anunciantes e estudantes das áreas de comunicação interessados em conhecer a publicidade além da área da criação e do ambiente restrito das agências do ramo.
Contando com a apresentação de Roberto Menna Barreto, prefácio por Roberto Dualibi e Washington Olivetto, importantes nomes da publicidade brasileira, o consenso é geral a respeito da relevância da contribuição de Martins com este livro, convidando o leitor a uma conversa sem pretensões e definição de jargões técnicos, com o intuito de apresentar informações a partir de sua experiência e entusiasmo com a profissão.
Já na introdução, Martins (1999) deixa claro seu objetivo de estimular a discussão da publicidade, a partir de sua bagagem prática, aos novos anunciantes e estudantes curiosos, frisando a importância da relação cliente-criador, explicitando no decorrer dos capítulos, os caminhos desde a concepção de uma ideia até a execução desta, visando facilitar o relacionamento entre os interessados em fortalecer uma marca evidenciando seus produtos e os profissionais envolvidos nos processos de concretização e divulgação da propaganda.
O autor inicia o primeiro capítulo delineando o percurso do provável nascimento da comunicação comercial até culminar na propaganda, ainda com
o homem das cavernas e achados arqueológicos datados em a.C, partindo para a primeira utilização do termo ‘propaganda’ pelo Papa Urbano XIII, ainda em 1633, na Congregação para Propagação da Fé. Do latim, o termo ‘propagar’ remete à semeadura, o plantio aguardando a colheita, termo mais do que cabível ao que se conhece como propaganda atualmente, onde ideias e criações são lançadas objetivando atingir o público-alvo e a obtenção de lucros.
Ainda neste percurso histórico, Martins (1999) aponta o Vaticano, e consequentemente a Igreja Católica, como as mais poderosas organizações de marketing, vendendo ideias com benefícios específicos. Outro importante ponto de referência na evolução da propaganda e da comunicação apontado pelo autor, foi Joseph Goebbels, “criador” de Adolf Hitler, responsável pela grande figura de comoção e comunicação de massas. As guerras também são apontadas como momentos importantes no fortalecimento da propaganda, bem como o desenvolvimento dos meios de comunicação eletrônicos, desde o fim da década de 50, em constante aprimoramento.
Passando do momento histórico, salta-se para a compreensão da propaganda como a necessidade de vender algo, e com isso, as estratégias utilizadas na execução dos detalhes até atingir o público-alvo, aqui chamado de target group, ou como carinhosamente denominado por Zeca, Sr. Target. O marketing revela-se um imprescindível mecanismo de comunicação com o Sr. Target, pois constrói a metodologia para a promoção da venda dos produtos, baseando-se no bom senso profissional, atentando-se aos desejos e necessidades do target group e quanto estão dispostas a investir nisso.
Zeca apresenta ainda os 4 P’s, conhecidos dos estudantes da área e que se constituem relevantes pontos de ordenação no raciocínio de marketing, sendo eles: Produto: o bem, serviço ou ideia a ser oferecido, é uma promessa de benefício, objetivo ou subjetivo; Preço: análise do custo, lucro, concorrência e disponibilidade do público-alvo em investir no benefício, visto que ninguém compra um mero produto sem lapidação e sim o benefício que tal item oferece; Ponto de venda: remete à distribuição do produto, a facilidade com que se encontra do alcance do consumidor; Propaganda: é a divulgação, saber a quem dirigir os
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