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Prática de Tratamento da Informação

Por:   •  2/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.042 Palavras (5 Páginas)  •  230 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇ Ã O

CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

CIN 5021 – PRÁTICA DE TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

ACADÊMICOS: TATIANA SIQUEIRA RODRIGUES, VICTOR MANOEL PEREIRA CORTINAZ E ROCELLE GIL SANTOS

9) Dentro das atividades de uma biblioteca, ou qualquer unidade de informação têm-se a adoção de políticas – regras que o gerem. O que deve conter numa política para o setor do Tratamento Técnico?

O setor de processamento técnico – catalogação, indexação e classificação -bem como a aquisição, referência e a disseminação da informação – deve levar em conta a natureza dinâmica das informações,  o tipo de usuário da unidade de informação, e, para isso, é essencial a adoção de uma política estratégica que se refletirá nos catálogos, registros bibliográficos, mecanismos de busca, acessos e usos da informação e da geração do conhecimento.

Os Usuários nem sempre descrevem o que eles desejam ou têm em mente. Mesmo assim, são capazes de reconhecer o que desejam ou não durante a busca. O que um sistema de recuperação da informação retorna para um usuário pode ser facilmente analisado e reconhecido por ele mesmo como relevante.

Por isso em nosso ponto de vista uma das regras essenciais para o setor de tratamento técnico é a criação de um catálogo específico de acordo com o tipo de usuário frequentador da unidade de informação.

A organização dos catálogos varia em função de seu conteúdo ou tipo, podendo ser classificados na ordem numérica ou alfabética. Visando simplificar o acesso ao catálogo e a recuperação da informação, usam-se remissivas, que estabelecem a relação de um termo geral para um termo específico, e vice-versa, ou estabelecem a relação de um termo pouco utilizado e o descritor (palavra-chave). Também variam conforme o tipo de Unidade de Informação, o tamanho do acervo/material e o público a que se destina.

A seguir falaremos sobre os tipos de catálogos, utilizando a biblioteca como unidade de informação.

Segundo Fiuza (1980) o catálogo de uma biblioteca exerce diversas funções, como se vê no quadro a seguir:

Quadro 2 - Funções dos catálogos de biblioteca

[pic 1]

 Fonte: Adaptado de FIUZA, 1980

De acordo com a Declaração de Princípios Internacionais de Catalogação (2003), o catálogo deve permitir ao usuário, encontrar recursos bibliográficos numa coleção como resultado de uma pesquisa; localizar um determinado recurso; localizar conjuntos de recursos representando todos os recursos de uma mesma obra, mesma expressão, mesma manifestação, mesmo assunto, entre outros; identificar um recurso bibliográfico ou agente; selecionar um recurso bibliográfico que seja apropriado às necessidades do utilizador; adquirir e obter acesso a um item descrito e navegar num catálogo.

Numa biblioteca, cada item é representado no catálogo por um registro bibliográfico, que tem por objetivo descrevê-lo intelectualmente, de modo a distingui-lo de qualquer outro e a proporcionar a sua localização na coleção (FERRAZ, 1991).

Guinchat; Menou (1994) apresentam os tipos de catálogos manuais conforme abaixo:

- Catálogo de autor: representa os autores pessoais e as entidades coletivas, os autores secundários, tradutores, os ilustradores, prefaciadores. 

 - Catálogo de assunto: possibilita recuperar os documentos de uma unidade de informação por assuntos determinados.

 - Catálogo sistemático: possui um plano de classificação preestabelecido. Permite o acesso por assunto, bem como, saber quais os temas cobertos pela unidade de informação.

- Catálogo geográfico: representa os países e regiões.

- Catálogo cronológico: as fichas são organizadas pela data de publicação dos documentos, pela data de entrada no sistema ou pela seqüência do número de registro, permitindo o documento mais recente ser recuperado primeiro.

- Catálogo de título: os títulos são colocados em ordem alfabética. Lembrando que as obras com mais de três autores, assim como as obras coletivas possuem entradas pelo título.

- Catálogo topográfico: é a organização pela ordem de armazenamento nas estantes.

- Catálogo dicionário: apresentam numa única seqüência as entradas por autor, título e assunto. É utilizado apenas em Unidades de Informação com pequenos acervos.

- Catálogo sinótico: formado por fichas que apresentam um conjunto de informações de uma só vez (como número de classificação, assunto e data, entre outros), simbolizados por códigos ou cores.

- Catálogo por tipo de documento: permite a recuperação um documento em função de sua natureza.

- Catálogo de periódicos: registra a descrição bibliográfica do periódico, mantendo a coleção constantemente atualizada.

 - Catálogos coletivos: reúnem os catálogos de várias unidades de informação relativos a uma mesma categoria ou assunto.

Os catálogos online, mais conhecidos como OPAC, mudam a rotina dos catálogos de fichas, em que o usuário teria que estar fisicamente na unidade de informação e a consulta só permitia um usuário de cada vez.

Os OPACs tornam possível a utilização de vários dos recursos (catálogos por autor, título e assunto; de periódicos, de matérias especiais, índices, entre outros) por vários usuários ao mesmo tempo.

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