REDAÇÕES INTEGRADAS: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO SOBRE O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA JORNALÍSTICA EM GAÚCHAZH
Por: Jean Costa • 27/3/2020 • Monografia • 47.131 Palavras (189 Páginas) • 230 Visualizações
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FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
JEAN BARBOSA COSTA
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REDAÇÕES INTEGRADAS: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO SOBRE O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA JORNALÍSTICA EM GAÚCHAZH
Porto Alegre
2019
JEAN BARBOSA COSTA
REDAÇÕES INTEGRADAS: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO SOBRE O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA JORNALÍSTICA EM GAÚCHAZH
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter como requisito parcial para conclusão do curso de Jornalismo.
Orientadora: Prof. Me. Mariana Oselame
Porto Alegre
2019
“Graças a Deus, acabou. ” – B, G.
AGRADECIMENTOS
Eu não vou dizer o nome do apresentador, mas certa vez, quando eu acompanhava um programa de rádio de muito perto, vi um dos momentos mais curiosos e engraçados que o jornalismo me proporcionou ao longo destes bons e belos anos. Faltavam alguns minutos para a passagem de um programa para o outro, justamente o que eu produzi em um determinado momento da minha vida. O operador de áudio, até o presente momento, estava seguindo tudo à risca, mas acabou esquecendo um dos microfones aberto nos últimos instantes. Eis que o apresentador faz o encerramento e solta a seguinte frase: "Graças a Deus, acabou!". Caí na risada e ao meu lado, sem entender, o apresentador do programa que eu fazia a produção, outra produtora, o operador de áudio obviamente, além, é claro, do produtor do programa que estava no ar. Poucas foram as vezes em que me diverti tanto assim com uma situação desse tipo, mas o que me chamou mais a atenção foi o tom da frase. E posso dizer que essa frase, naquele mesmo tom de voz, que marcou essa reta final de curso e de trabalho de conclusão de curso: Graças a Deus, acabou!
Mas falando sério agora. Todos querem um final feliz, não é? Mas nem sempre isso acontece. Talvez, mas só talvez, e porque é comigo, pode ser aconteça. Afinal, dizem que as coisas mais inacreditáveis só acontecem comigo. Quem sabe um final de curso feliz e um início como jornalista ainda melhor? Se me dissessem há 10 anos que eu vivenciaria tudo que o jornalismo me proporcionou até agora, eu ficaria surpreso. Daria risada, ou então diria que a pessoa que me informou sobre isso enlouqueceu. Afinal, são praticamente sete anos dentro da área como estudante. Mas cá entre nós, quem não ficaria surpreso? São muitas histórias para compartilhar, até mesmo as ficcionais. Para melhor ou para pior, tudo que vivi até o presente momento é a realidade de um mundo tão complexo como o do jornalismo. Estamos no mesmo planeta que os demais, mas cada um dentro do seu respectivo mundo. Eu sei, eu sei, isso não faz muito sentido, mas qual é a graça em alguma coisa nessa vida ter sentido? Eu pensei bem e optei por escrever os agradecimentos tentando fugir ao máximo de um possível clichê, mas, talvez seja essa a graça de um agradecimento clichê. É simples, prático, básico. Se o planeta seguisse por essas linhas, talvez nossa situação estivesse melhor.
Embora seja um espaço para agradecimentos, acho que nesse momento o que tomou conta de mim, foi o medo, em vez de gratidão. Parte da jornada é o fim. E como todo fim sempre me causou medo, dessa vez não seria diferente. Foi assim no ensino médio, que, assim que saí, ou me formei, como os mais apegados no português preferirem, acabei entrando na faculdade. Entrei devido ao incentivo do meu pai, que sempre me apoiou sonhando com o dia em que o filho apareceria na TV como repórter esportivo. Ele é o responsável por eu estar aqui escrevendo isso hoje. Impossível não agradecer ele em primeiro lugar. O dia de me ver na telinha como repórter da dupla Grenal ainda não chegou, mas sinto que está próximo, pai. Em segundo lugar, agradeço aos meus amigos com quem mantive contato após o término do ensino médio. Caio César e Fernando Hierro: obrigado pelas brincadeiras, tais como "Palavrão aqui – é o maior jornalista do Brasil", "Evaristo é Jesus, Jean é Deus". Para uma pessoa um tanto ególatra, essas brincadeiras serviram de incentivo para não desistir nos momentos difíceis. E quantos foram esses momentos! Faltou pouco, mas muito pouco, mas quis o destino que eu passasse por cima disso.
Agradeço à minha orientadora, Mariana Corsetti Oselame, pela paciência e colaboração ao longo desse trabalho de conclusão. Brincadeira, Osela! Eu te agradeço pela importância e proporção que ganhaste ao longo dessa parceria formada lá no início da minha jornada, que, por sinal, começou paralelamente à tua. A amizade construída foge de qualquer descrição e de qualquer outra coisa que eu possa escrever aqui. Seria o suficiente para deixar o TCC com um agradecimento maior do que o referencial teórico (com toda a certeza do mundo). O respeito e admiração profissional pelo exemplo que tu és, e pelo modelo de inspiração para quem está chegando agora e para quem, como eu, está partindo para o "mundo real" fora da faculdade são pontos que fogem de qualquer categorização. Provavelmente seguirei pela UniRitter em uma outra graduação, mas saio para o mundo te levando comigo! Agradeço também, aliás, seria injusto não agradecer vocês, mestres, doutores, Roberto Villar Belmonte, o ilustre Belbel, Rodrigo Severo Rodembusch, nosso venerado Rodem, e Leandro Olegário dos Santos, nosso Olegas. Vocês, assim como a Mari, são os meus grandes exemplos de profissionais e que vou carregar comigo até o meu último dia como jornalista. Eu costumo dizer que o Oziris Marins é meu grande mestre prático, mas antes dele, vieram vocês, os quais também são responsáveis pelo que estou me tornando.
Aliás, Oziris Marins, também te devo meus agradecimentos pela construção do profissional que venho me tornando a cada dia. Embora não seja mais o teu produtor, até o dia da finalização deste trabalho eu não era mais, foi com a tua ajuda e com as cobranças na Rádio Bandeirantes que me tornei alguém mais crítico e perfeccionista com os meus projetos, incluso esse.
Agradeço o meu colega e amigo, Renato Kubaszewski, pela parceria e colaboração importantíssima com a tradução de artigos em espanhol ao longo desse período em que realizei meu trabalho. Mas vai além disso, o Renato é, entre todos, o meu principal amigo e parceiro de projetos ao longo da minha vida acadêmica. Os agradecimentos não apenas pela tradução, mas sim pela amizade construída ao longo desses anos. Eu não poderia esquecer dela: Andreza Ferraz, que se tornou a minha irmã e a parceira ideal no mundo acadêmico. A alegria da Andreza é a motivação que qualquer um precisa para seguir com os seus objetivos. E a Andreza me contagiou com essa energia que só ela tem e, além disso, tornou-se uma pessoa importante e parceira de projetos maravilhosos que o jornalismo me permitiu participar. E não menos importante, aliás bem longe disso, agradeço também a Karine Pinheiro, que foi uma pessoa de extrema importância para mim nessa realização. Para ser sincero, foi graças a ela que esse projeto ganhou vida na reta final de 2018.
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