Resumo Tipos de Conhecimento
Por: Tiago Siqueira • 25/10/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 371 Palavras (2 Páginas) • 287 Visualizações
CONHECIMENTO EMPÍRICO
É o conhecimento obtido por experiência própria, ao acaso, através das gerações e vai vai sendo disseminado. Pode ser adquirido nas relações com o meio ambiente ou com o meio social.
Trata-se portanto de um saber absorvido de outros saberes e das tradições da coletividade ou tirado da doutrina de uma religião.
CONHECIMENTO FILOSÓFICO
É um conhecimento oriundo do raciocínio e da reflexão humana. Conhecimento especulativo sobre fenômenos, que gera conceitos subjetivos.
Ele busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites da ciência.
Enquanto os objetivos das ciências podem ser comprovados, com dados próximos ou exatos, o objetivo da filosofia é imperceptível aos sentidos, ultrapassam a experiência.
Filosofar é interrogar, é questionar a si mesmo e a realidade. É uma busca constante de sentido, de justificação, de possibilidades e interpretações.
Filosofar também é questionar sobre os fatos e problemas que cercam o ser humano concreto em seu contexto histórico.
CONHECIMENTO TEOLÓGICO
É o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
A fé teológica está ligada a uma pessoa que testemunha Deus diante de outras pessoas e vai repassando o testemunho.
O conhecimento teológico baseia-se na aceitação dos dados da revelação divina.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
É o conhecimento que procura compreender além do homem, do objeto, do fato e do fenômeno.
Segundo Aristóteles, o conhecimento só se dá quando sabemos qual foi a causa que produziu o fenômeno e o motivo. É o saber por meio da demonstração.
Assim, verificamos que se trata de um conhecimento racional, sistemático, exato e verificável de realidade, baseado nos procedimentos de verificação oferecidos pela metodologia científica.
Ao longo da história, ele incorporou outras propriedades da ciência, como a objetividade, o interesse intelectual e o espírito crítico.
Assim, deixou para trás a visão de que só aceitava o que era provado, assumindo outra concepção, ou seja, não é mais considerado como algo pronto, acabado, definitivo ou a posse de verdades imutáveis.
Agora, busca-se renovar-se e reavaliar-se continuamente em processo de construção.
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