Situação atual do Transporte Ferroviário no Brasil
Artigo: Situação atual do Transporte Ferroviário no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: faelrodr • 7/12/2014 • Artigo • 785 Palavras (4 Páginas) • 362 Visualizações
Situação atual do Transporte Ferroviário no Brasil
Visconde de Mauá foi o responsável pela criação da primeira ferrovia no país, ligando a Baía da Guanabara a Serra da Estrela. Entre 1870 e 1920 vivemos a “era das ferrovias”, onde foi construído, em média, 6 mil quilômetros de ferrovia por década.
Após 1920, com o advento do automóvel, as ferrovias entraram em estagnação, e, atualmente, o Brasil é um país pobre em ferrovias. Além disso ainda temos uma péssima distribuição, pois somente a região sudeste concentra 47 de todo o trecho, enquanto as regiões Norte e Centro-Oeste detém apenas 8% do total.
O descaso das instituições competentes ao zelo do transporte ferroviário tem trazido enormes prejuízos para nossa economia: O Brasil já teve mais de 38 mil quilômetros de ferrovias, mas em 1999 a sua rede foi reduzida para um pouco mais de 29 mil quilômetros, quando transportou quase 260 milhões de toneladas e carga.
Atualmente temos 30.000 Km de rodovias para tráfego ( 3,1 m/Km²), valor muito pequeno ao confrontar com os EUA (150m/Km²) e até com a Argentina (15m/Km²) sendo que esta possui uma economia bem inferior a nossa.
Além de mal distribuídas, não é todo o seu trecho que tem bom desempenho, geralmente os trechos privatizados são mais eficientes, por exemplo a Malha Sul pertencente a América Latina Logística que detém 15.000 Km de extensão e volume de carga de 20,7 milhões de toneladas.
Segundo o documento do IPEA: Eixos do Desenvolvimento Brasileiro –transporte de cargas por ferrovias é de grande importância termos uma boa infraestrutura de transportes para o desenvolvimento econômico, social e integração das regiões do país. E, ao levarmos em consideração a dimensão continental do Brasil, a ferrovia se torna indispensável para se atingir tais objetivos. Para validar esta premissa basta compararmos as matrizes de transportes de países com dimensões similares à nossa: Ao compararmos com Rússia, Canadá, EUA, Austrália e México, nós utilizamos cerca de 5 vezes menos ferrovias que estes países, sendo que temos dimensões similares.
Não bastasse o problema da sua curta abrangência, nossas ferrovias tem diversos outros empecilhos: - Deveriam ligar principalmente longas distâncias, o que nem sempre ocorre; - Estão sucateadas e sem manutenção adequada, devido ao foco maior no transporte rodoviário; - Mesmo fazendo tendo ligação com: Bolívia, Argentina e Uruguai, 60% do transporte entre esses países se dá pelo meio rodoviário.
Outros fatores que dificultam a expansão da malha ferroviária são:
- Material rodante deficiente; - Pessoal ineficiente; - Diferença de bitolas; - Tipos de relevo; - Concorrência das rodovias; - Alto custo de instalação; - Escassez de combustível.
Considerando esses fatores, podemos dizer que a rede ferroviária do Brasil apresenta déficits, com exceção das linhas: Santos-Jundiaí, Vitória-Minas, Sorocaba, Central do Brasil e Teresa Cristina.
Exemplo de outra grande distorção que temos é que a carga agrícola destinada a exportação, seria uma excelente mercadoria para ser transportada por trem, quase só utiliza caminhões. Falando sobre o transportes de passageiros, no Brasil é quase inexistente, já na Europa é muito utilizado.
De 1996 a 1999 passamos pelo
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