Ética II - Avaliação
Por: Sérvulo Augusto • 7/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.239 Palavras (5 Páginas) • 166 Visualizações
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Universidade do Estado do Pará- UEPA
Curso de Licenciatura Plena em Filosofia
Disciplina: Ética II
Docente: Charleston da Silva
Discente: Servulo Augusto
Fichamento: Cânone da Razão Pura
São Miguel do Guamá/Pará
2015
Servulo Augusto Ramos dos Passos
Fichamento: Cânone da Razão Pura
Trabalho Acadêmico apresentado à Universidade do Estado do Pará, como requisito avaliativo parcial da Disciplina Ética II do Curso Licenciatura em Filosofia. Prof.º
São Miguel do Guamá/Pará
2015
Fichamento:
Capitulo II – Cânone da Razão Pura.
“No seu uso puro, é humilhante para a razão humana que não chegue a nenhuma conclusão e necessite mesmo de uma disciplina para reprimir os excessos e impedir as ilusões que daí lhe resultam. Todavia, por outro lado, há alguma coisa que a eleva e infunde confiança em si própria: é que ela pode e deve exercer esta disciplina, sem admitir acima de si uma outra censura (...)” (2002, p.565).
- A razão é responsável pela realização com os fenômenos e dá sentido ao ser. Mas para isso é necessário que contramedidas sejam elaboradas para que assim ocorra uma promoção de entendimento na seguinte sentença (Sou > Ainda não sou > Posso vir a ser mais).
“É que não serve de órganon para alargar os conhecimentos, mas de disciplina para lhe determinar os e, ao invés de descobrir a verdade, apenas tem o mérito silencioso de impedir os erros (...)” (2002, p.565).
- Este agir torna o ser responsável pelo seu entendimento, cumprido através da disciplina, a fim de propor cautela contra o fracasso.
“Provavelmente, será de esperar mais sucesso no único caminho que lhe resta ainda, qual seja, o do uso prático (...)” (2002, p.565).
- Ao confrontar algo que lhe que foge a especulação o ser tende a se apagar a conceitos ou práxis mais palpáveis em sua “realidade”.
“Por cânone entendo o conjunto dos princípios a priori do uso legitimo de certas faculdades cognitivas em geral (...)” (2002, p.565).
- O saber que antevê a pratica.
1ª Seção – Fim Ultimo do Uso Puro da razão.
“Por seu turno, estes fins supremos, segundo a natureza da razão, devem ter unidade para fazer progredir em comum aquele interesse da humanidade que não se encontra subordinado a nenhum outro superior (...)” (2002, p.566).
- Bem comum e a contemplação máxima.
“(...) a liberdade da vontade, a imortalidade da alma e a existência de Deus (...)” (2002, p.566).
- É de factual compreensão que estas três diretivas são pertinentes aos homens, pois a cada um é imposto um campo de tensão entre os impulsos que tendem para a vida ou para a morte.
“Mesmo que nossa vontade seja livre, isso não diz respeito senão à causa inteligível do nosso querer (...)” (2002, p.567).
- Aspecto metafísico de ações e fato.
“Em verdade, é uma regra necessária do uso especulativo da razão por de lado as causas naturais e não abandonar que nos podemos instruir pela experiência, para derivar algo que conhecemos de qualquer outra coisa que ultrapassa totalmente nosso conhecimento (...)” (2002, p.567).
- Relação racionalista e empirista sem exaltar uma ou outra, mas admitindo suas congruências e que devem ser organizadas para que assim consolidem conhecimento e compreensão dos fenômenos e das suas manifestações.
“Tudo aquilo que é possível pela liberdade é prático. Entretanto, se as condições de exercício do nosso livre-arbítrio são empíricas, a razão só pode ter, nesse caso, um uso regulador e apenas pode servir para efetuar a unidade de leis empíricas (...)” (2002, p.568).
“A liberdade pratica pode ser demonstrada por experiência (...)” (2002, p.569).
“A questão relativa à liberdade transcendental refere-se simplesmente ao saber especulativo e podemos deixa-la de lado, como totalmente indiferente, quando se trata do que é prático (...)” (2002, p.570).
2ª Seção – Ideal do sumo bem como fundamento determinante do fim último da razão pura.
“Todo interesse da minha razão – tanto especulativa quanto pratica – concentra-se nas seguintes três interrogações: 1. Que posso saber? 2. Que devo fazer? 3. Que me é permitido esperar? (...)” (2002, p.570).
“Finalmente, a esperança leva à conclusão que coisa é – que determina o fim ultimo possível –, porque alguma coisa deve acontecer. O saber, à conclusão que alguma coisa é – que age como causa suprema – porque alguma coisa acontece (...)” (2002, p.571).
“Designo por lei pragmática – regra de prudência – a lei prática que tem por motivo a felicidade. Por moral – ou lei dos costumes –, se existe alguma, a lei que não tem outro móvel que não seja indicar-nos como podemos tornar-nos dignos da felicidade (...)” (2002, p.571).
“Com efeito, se a razão tem causalidade referente a liberdade em geral e não relativamente a toda natureza, e se os princípios morais da razão podem produzir atos livres, as leis, as leis da natureza não o podem. Portanto, os princípios da razão pura, no seu uso prático e principalmente no seu uso moral, possuem uma realidade objetiva (...)” (2002, p.572).
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