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A Apresentação do Realismo

Por:   •  29/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  484 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluno(s):

Veronica Conceição de Melo RA 13194551

Lucia Valquiria Leite de Almeida RA 1309451

POLO

Arujá

2014

 A coparticipação do educador na construção do conhecimento do educando.

Historicamente a visão que se tinha sobre a infância esteve em constante mudança, até o renascimento a infância não era reconhecida, as crianças não tinham voz ativa nem seus direitos estabelecidos.  

A passividade e a falta de liberdade de se expressar se estendeu na pratica pedagógica dentro das salas de aula, acreditando-se que o educando não era capaz de construir seu conhecimento e cabia ao professor à transferência do mesmo.  

Pesquisas e estudos em diversas áreas contribuíram para o surgimento de uma nova visão sobre a infância. A concepção de um educando passivo e inerte foi desconstruída dando lugar a teorias que fundamentam a ação ativa e dinâmica da criança no seu aprendizado. No livro pedagogia da autonomia, Paulo Freire faz menção ao educando como sujeito ativo desse processo: “os educandos devem ser sujeito da construção do seu conhecimento e aprendizado, são seres em processo de construção do seu próprio intelecto...” (pag.25).

Esse novo conceito leva ao educando a constante reflexão sobre a pratica e a conscientização da sua coparticipação no processo de aprendizagem, afinal o educando precisa de direção para desenvolver seu intelecto. Como dito por Paulo Freire no livro pedagogia da autonomia: “Percebe-se, assim, a importância do papel do educando, o mérito da paz com que viva a certeza de que faz parte da sua tarefa docente não apenas ensinar os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo”. (pg.26,27)

A relação professor-aluno não é impor normas comportamentais, ou transmitir conhecimento como dito por Paulo Freire “um ensino bancário”, mas ser um mediador e facilitador no processo de construção do conhecimento do aluno. Na sua observação Paulo freire afirma: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.”.

 O educador na sua função deve auxiliar os alunos na busca da sua autonomia, desenvolver projetos pedagógicos que inovem os métodos e técnicas de ensinar, motivando-os a serem independentes, questionador a ter senso critica. Paulo Freire no seu livro pedagogia da autonomia afirma: “O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua pratica docente, reforçar a capacidade critica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão”. (pg.26)

A educação é um processo diretivo, portanto o professor deve considerar o aluno centro da aprendizagem, avaliar seus conhecimentos prévios, promover a interação com o meio e com os outros, incentivando-o e estimulando-o em suas descobertas, proporcionando situações de aprendizagem significativas, envolvendo-o afetivamente e cognitivamente com aquilo que está sendo aprendido.

Na pratica pedagógica é preciso criar estratégias que permitam a participação do aluno na sua construção e que tenha no plano de ensino-aprendizagem objetivo pré-definidos, registrando e avaliando o progresso de cada aluno.  

A ação educativa deve ser libertadora, transformadora e geradora de indivíduos prontos para transformar sua realidade, para atuar no mundo com competência e dinamismo.

 

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