A Busca de Sentido pela vida e o amparo ateísta a busca da Felicidade

FACULDADE CAMPO REAL

Psicanálise

Busca de Sentido pela vida e o amparo ateísta a busca da Felicidade

PONTAROLO, Thiago Oliveira.

O Presente trabalho tem o intuito de fazer a análise de leitura da obra Filosófica, e o estudo de quatro autores e suas teorias sobre a criação de sentido religioso sendo eles denominados os quatro cavaleiros do ateísmo FREUD, NIETSZCHE, DARWIN, MARX. A qual em sua releitura busca minuciosamente o desamparo de sentidos e a solidão humana perante o cosmos e a sociedade, que relata na busca de sentido para algo que nós distancia da morte nós desampara da solidão, tendo a vida a busca continua de sentido perante há Felicidade e a busca da alcança-la ao perceber a ignorância do SER perante a criação de tudo e a percepção do nada.

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1. DESENVOLVIMENTO

Para darmos inicio ao raciocínio, devemos primeiro deixar os preconceitos, pensamentos religiosos e ideologias sobrepostas de lado, para que atinjamos um pensamento maduro de realidade que nós leva há grandes vertentes filosóficas ateístas que em seu pensar nós traz a ideia de solidão de consciência, que sempre e amparada pela prepotência e ignorância do Ser e a ideia de sentido.

A gente vive em uma civilização, que apartir do positivismo, do iluminismo e de novas ideias, nós como Ser nós afastamos da Ideia de DEUS e do universo religioso, e pegando na linha de raciocínio muitos autores achavam que a religião ia acabar de certo modo, FREUD já previa meio que isso, porque achou que DEUS seria uma espécie de pai não castrado , segundo FREUD a gente descobre que o pai não pode tudo que quer , que o nosso pai também e fraco também e falho, e ai a gente projeta a ideia de um pai que não é assim que DEUS todo poderoso.

 MARX achava que DEUS era uma projeção do ser humano para ficar alienado e não tomar as decisões que devia tomar na vida.

O NIETSZCHE achou que deus era um produto do ressentimento humano e do medo perante da indiferença do universo, então projetávamos essa ideia de deus para enfrentar a consciência do que você ao universo não significa nada, porque você imagina compara a duração da sua vida com a duração do tempo do universo então se fazermos esse exercício por um minuto perceberemos que temos uma total e absoluta insignificância perante a sua vida ao analisar o universo, por exemplo, se você nunca tivesse existido na duração do tempo o universo seria o mesmo, você não faria falta ao universo, o universo permaneceria indiferente à pequena duração de sua vida dentro do universo/cosmo e a mesma relação do espaço d universo, fazendo essas ligações de tempo e espaço porque nas religiões assim como na ciência o tempo sempre está ligado ao espaço, porque o tempo sagrado se da sempre relacionado à ideia de espaço/ lugar sagrado, voltando ao raciocínio tanto o tempo em relação do universo insignificante, quanto ao lugar que você ocupa no universo e insignificante, não e nem o seu lugar mais sim o lugar do planeta terra entre a relação do tempo e do lugar do nosso planeta que ocupamos se torna insignificante perante há duração do universo, então minha vida que está paltada nele também se torna absolutamente insignificante. Podemos ligar diretamente como exemplo a uma tarde de calor que temos aquele mosquito/besouro de água que fica circulando a luz, lembra-se que se você um dia questiona-se o mesmo inseto o perguntando esse inseto ele provavelmente diria que a lâmpada foi feita para ele, porque ele vive rodando em volta da lâmpada, Nietzsche achava que essa e nossa relação, nossa atitude a tudo que existe, a gente acha que o universo foi feito para nós por um deus que nós amamos que o sol está ai exclusivamente para nós aquecer, para mudar as estações que o universo em si tem uma finalidade para nós.

Nietzsche percebe que quando temos esse tipo de pensamento entramos em um registro que Nietzsche chamava de Ressentimento.

 E o DARWIN com aquela suposta ideia que o universo e um teatro de um escândalo total, porque estamos aqui para bater um no outro (caos) onde se sobressairia o mais forte, e que alguns iram sobreviver durante um tempo, e depois vão acabar, o interessante que o tempo na concepção darwinista e visto como uma duração gigantesca na qual um mecanismo sonambúlico se repete e esse mecanismo sonâmbulo na realidade e o choque entre os elementos que compõem o universo e a destruição de uns pelos outros e a duração de uns até que outros venham e destruam aqueles para absolutamente nada, por exemplo, postularmos a ideia que um cometa vier e bater na terra e tudo acabar, e a espécie humana acabam não foi por uma concepção divina mais simplesmente por ação do cosmos não intenção o cometa passou por aqui bateu e acabou tudo, então a compreensão que o Darwin tem da existência humana e do tempo da existência humana também e uma compressão que o tempo não significa nada, além de um espaço vazio onde o movimento inercial a uma dissolução de você e da sociedade humana.

Como vemos esse processo todo à pessoa vão criando mecanismo de sentidos simbólicos e de códigos, para de uma forma sobreviver e aceitar esse processo de esmagamento da existência por conta do choque entre as partes.

Citando alguns autores por essa espécie de esvaziamento do universo religioso no ocidente, principalmente por pessoas que tem uma cultura mais refinada, ou de um universo mais acadêmico e formação superior e leitura mais atenta, mais com esse trabalho todo pelos cavaleiros do ateísmo, ilustre autores ícones do nosso universo, e postulamos a seguinte questão, do vazio do mundo moderno e da onde vem esse vazio de sacralização perante o tempo, esse autores são fundamentais a nosso desenvolvimento e na criação dos sentidos.

 Temos o conceito mais profundo de cada um temos primeiramente FREUD às coisas que você fabrica na cabeça e para enfrentar o trauma básico de que você não podia dormir com sua mãe ou com seu pai também, mais você não pode, e ai você passa a vida inteira reprimindo esses sentimentos e fabricando coisas na consciência para sobreviver e entender o trauma de um desejo não realizado, e também um trauma de você perceber quando criança , quando a criança começa a entender como acontecem as coisas quando você é apenas um nenê e você sente um desconforto todo por algum ato ou desejo , por exemplo, quando tem fome você ainda não sabe o que e fome e nem sabe o que é você , mai9s o adulto Sabe e chama aquilo de fome , e através desse desconforto todo você grita , berra e chora e um adulto vem para realizar esse desejo e necessidade e da atenção alimento, amor. E partir do tempo passando você percebe que a mãe as vez demora , para vim não vem à hora que você quer , vai embora antes às vezes não anseia pela aquela necessidade sentida, e vai tomando consciência que a realidade não responde ao seu desejo, e ai você soma dois traumas o primeiro e o do desejo pela mãe e o segundo e que a realidade não responde ao seu desejo, como um todo representado nós pais mais especifico na figura da mãe, e ai para o FREUD a produção de significado são na realidade sempre associados a mecanismo inconsciente, o que significa dizer que nasce com o homem com o ser, e morre com o homem, ou seja, o inconsciente não está na cabeça de todos de alguma forma.