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A Crítica à Imagem de Grecidade na Tradição Européia

Por:   •  12/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  686 Visualizações

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Taluama Borges Matos – R.A 171120973 – Diurno

Prof°Denis Domeneghetti Badia

Filosofia da Educação III

Super-Homem:

        De acordo com Nietzsche o super-homem é a superação do homem atual, pois já que atingiu um grau de autoconhecimento, é o homem que possui controle da sua vida e luta pelos seus desejos e é capaz de viver o mundo real sem apoios externos ou crenças metafísicas, sendo esse para ele o modelo ideal para elevar a sociedade e deve ser buscado por todos.

Crítica à imagem de grecidade na tradição européia:

Nietzsche apontava que a imagem de estabilidade, harmonia, organização e beleza referente a grecidade de certo fato influenciava o julgamento justamente por se tratar de um momento específico, grande participação na estruturação dessa imagem foi o cristianismo, que transmitiu durante séculos o que se sabia da cultura antiga questão determinante para Nietzsche, dessa forma se essa crença se perdesse na modernidade levaria junto nosso contato com a antiguidade clássica.

Apolínico e do Dionisíaco:

"Teremos ganho muito para a ciência estética ao chegarmos não só à compreensão lógica, mas também à imediata segurança da opinião de que o progresso da arte está ligado à duplicidade do Apolínico e do Dionisíaco; de maneira parecida com a dependência da geração da dualidade dos sexos, em lutas contínuas e com reconciliações somente periódicas. Estes nomes tomamos emprestados aos gregos, que manifestam ao inteligente as profundas ciências ocultas de sua concepção artística não em idéias, mas nas figuras enérgicas e claras de seu mundo mitológico." - Nietzsche em "A Origem da Tragédia"

Trágico:

Para Nietzsche a ideia do trágico conseguia abordar todas as manifestações humanas, mesmo que opostas, uma existência trágica é aquela que, sem depender de uma crença na ordenação e significação moral do mundo, não considera o mal e o sofrimento como uma objeção contra a vida. Essa visão do mundo carrega a questão da indiferença da existência como um todo, dessa forma nada é negado.

Decadência:

A decadência se caracteriza em primeiro lugar pelo desregramento dos instintos. Para tentar restabelecer um equilíbrio, o decadente recorre à razão, criando-a de forma tirânica sob a capa do imperativo moral e da crença dogmática. Esse remédio não impede que o decadente continue um ser necessariamente “reativo”. Pois a decadência provoca a desagregação das formas, a perda das capacidades de assimilação e de síntese, a debilitação da vontade, o desencadeamento caótico das paixões: em vez de agir, o decadente rumina infindavelmente as lembranças dolorosas e, vítima de sua excessiva irritabilidade, busca a embriaguez do esquecimento em estimulantes artificiais; é o homem cujas motivações provêm da vontade de vingança. Nietzsche sugere que os instintos seriam algo naturalmente dado, mas que, ao longo da história civilizatória, teriam sofrido um desvio

O intempestivo e suas indicações:

Nietzsche requisitava dos historiadores que vissem o passado não como um tempo inacabado, mas uma forma de obter-se exemplos e orientações sobre a vida do homem no presente e tenham uma visão ampla sobre o futuro e suas possibilidades. Essa característica sua apresentava o seu teor intempestivo de estar no seu tempo, mas também refletindo sobre o futuro.

Niilismo:

De acordo com Nietzsche niilismo se compreende no ponto em que o homem é capaz de refletir sobre os valores da sociedade e percebe a falsidade presente nos ensinamentos cristãos, a depreciação universal dos valores, que leva a humanidade na angústia do absurdo, deixando todos certos de que nada mais tem sentido. 

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