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A Dúvida Metódica

Por:   •  22/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  456 Visualizações

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DÚVIDA METÓDICA

De acordo com a reflexão do filósofo francês René Descartes(1596-1650) a Dúvida metódica é o extremo ato de duvidar.

Existem dois tipos de dúvidas:

Metódica, em que se amplia passo a passo, de modo ordenado e lógico; e a radical que vai atingindo tudo e chega a um ponto extremo em que não é possível ter certeza de nada, nem mesmo de que o mundo existe.

O que o teria motivado fora as muitas falsas opiniões como verdadeiras, então decidiu começar tudo novamente se quisesse estabelecer algo firme e de constante na ciência.

Descartes estava desiludido com tudo que aprendera nos estudos e na vida, depois de perceber que havia muito engano, resolveu construir algo diferente, uma nova ciência que garantisse um conhecimento sólido e verdadeiro, porém percebeu que era necessário destruir primeiro todas as suas antigas ideias que fossem duvidosas. Decidiu então, estranhar e duvidar de maneira voluntária e planejada e procurando pensar, sentir e vivenciar com ele cada passo de suas meditações.

 Para distinguir o certo e o duvidoso Descartes não acolhia algo como verdadeiro que ele não conheceria evidentemente como tal e evitava cuidadosamente a precipitação e a prevenção.

A maioria das pessoas quase sempre confia naquilo que vê, ouve e sente pois os cinco sentidos ( visão, audição, tato, paladar e olfato) seriam a primeira e fundamental fonte de informação sobre o mundo que os cerca. Descarte argumenta, no entanto, que o conhecimento originado das percepções sensoriais não é confiável, pois muitas vezes elas nos enganam.

Com o passar das reflexões Descartes confessa uma dificuldade em continuar duvidando dos sentidos quando se trata de algo próximo que parece ser evidente e verdadeiro, Descartes então considera a hipótese de está sonhando e o filósofo acaba voltando à estaca zero em busca de certeza por que os sonhos as vezes parecem ser muito reais. Novamente Descartes deixa de lado sua investigação e dirige seu foco para a razão. No caso ideias matemáticas, algo que não lhe despertava dúvidas pois o conhecimento matemático não dependeria de objetivos externos, apenas da razão.

Daí surge a dúvida generalizada na qual se dirigia à pessoas que acreditavam na existência de Deus, seja ele a máxima divindade cristã ou de qualquer outra crença ou religião. Descartes supôs que não haveria um verdadeiro Deus, considerando que o céu, o ar, a terra, as cores, figuras, os sons e todas as coisas exteriores que vemos são apenas ilusões e engano. Considerou-se absolutamente desprovido de mãos, de olhos, de carne, de sangue e de quaisquer sentido. Chega-se, assim, à generalização da dúvida: o mundo é colocado entre parênteses. O que levou Descartes à pensar: “Eu então, pelo menos, não serei alguma coisa?”. Durante seus pensamentos, cumpriu que o ato de pensar fosse alguma coisa, pois não pode ser colocado em dúvida por aquele que duvida pelo fato de ser impossível duvidar sem pensar. Daí surge uma das mais célebres”, essa foi a primeira certeza de Descartes.

Conclusão

Para tudo à um porque, pra que, e um será. Basta refletirmos e através da duvida metódica criada por René Descartes estabelecemos  as certezas da vida. René Descartes foi um grande filósofo Francês e quis nos trazer a reflexão sobre suas dúvidas onde a partir dos seus estudos constatou a própria existência, através da Frase “penso, logo existo” apresentando sua primeira certeza.

Suas dúvidas foram organizadas por etapas,  destruindo todas as antigas ideias que fossem duvidosas, e viver um processo de estranhar e duvidar de forma voluntária e planejada. Primeiro analisou as dúvidas que nascem dos sentidos( visão, audição, tato, paladar e olfato) e constatou que os conhecimentos originados das percepções sensoriais não é confiável por conta dos sonhos que muitas vezes parecem ser reais, todavia Descartes confessa dificuldades em continuar duvidando dos sentidos quando se trata de algo muito próximo, decidiu então decidiu deixar de lado essa investigação dirigindo seu foco para a razão, uma ideia que não lhe apresenta dúvidas, pois esse conhecimento é claro e distinto.

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