A Dúvida e O Diálogo

NOME: Enaylle da Silva Correia

Responda as questões. (TEXTOS: “A Dúvida” e “O Diálogo”).

1. Qual a importância do questionar no exercício prático da filosofia?

R: questionar e procurar ver algo que seja importante para maior compreensão das coisas.

1. O que é uma dúvida filosófica?

R: O pensamento em busca de novos horizontes, ela sintetiza os do primeiros passos da existência filosófica- o estranhamento seguido do questionamento. O ato da dúvida nos abre, com freqüência, a possibilidade de desenvolver uma percepção mais profunda, clara e abrangente sobre diversos elementos que compõem nossa existência. Mais nem toda dúvida e filosófica.

1. O que é estranhamento e qual a sua relação com o filosofar?

R: é a atitude de afastar-se da letargia da alienação e do conformismo. Estranhar é abandonar a atitude passiva perante o mundo e seus contextos e questioná-lo, buscando compreender suas mudanças. E assim todas suas nuances, inclusive as relações sociais e a Sociedade como um todo.

1. Por que a linguagem é o melhor instrumento da filosofia?

R:cada vez mais que, utilizamos a linguagem, o discurso e conversação,construímos boa parte do que somos e do mundo a nossa volta, o ser humano e um ser lingüístico , a linguagem é uma dimensão muitíssimo importante de nossa existência, provavelmente bem mais do que para outros animais. Vivemos mergulhados na linguagem tanto quanto no nosso corpo e em nossas emoções. Por meio dela, consolidamos nossas crenças,nossas ações, nossa cultura e nos permite desenvolver nossa consciência critica.

1. Diferencie uma conversa cotidiana de uma conversa filosófica.

R: Nas conversas cotidianas falamos sobre bom, mau, certo, errado, belo, feio, agradável e desagradável, útil e inútil. Mas nunca pensamos, meditamos ou refletimos seriamente sobre elas. A conversa filosófica e o dialogo como a arte de perguntar, de questionar fazer com que pessoa pense para alem daquilo que esta sendo proposto, trata-se de um dialogo que parte de uma afirmação ou opinião e que deriva para a discussão de um tema.

1. Comente brevemente os seguintes aspectos do Método dialógico de Sócrates:

1. A maiêutica de Sócrates

R:nessa fase o interlocutor já esta em condições de reconstruir suas próprias idéias, Sócrates lhe propõe, com grande habilidade uma serie de questões, ajudando a trazer a luz suas próprias idéias, cujo sentido e  “arte de ajudar a dar à luz,a partir”.

1. Perguntas penetrantes

R: tratasse de um dialogo que parte de uma afirmação ou opinião (“fulano foi covarde”) e que deriva para uma discussão de um tema (“o que e covardia?” ou “o que e coragem?”) e progride por meio de uma sucessão de perguntas e resposta, nesse processo cada resposta vai sendo questionada criticamente, isto é, examinada em seus detalhes, sua coerência, correção ou validez. Seria, portanto um diálogo critico.

1. Conhecimento progressivo

R: por meio do dialogo filosófico, os interlocutores de Sócrates iriam alcançar um conhecimento mais pleno sobre os temas discutido. Do mesmo modo, aquele que se faz as perguntas adequadas em sua vida, amplia a consciência de si e das coisas.

1. Prática constante
2. R: mesmo quando já se alcança grande conhecimento, é importante seguir praticando a conversação filosófica durante toda a vida, para evitar recair em erros. Com a pratica reflexiva continua, essa pessoa poderá progredir no sentido de uma consciência mais plena, reorganizar sua compreensão do mundo e alcançar, a felicidade de uma vida orientada de maneira mais justa e sabia
3. Dor das descobertas e dificuldade do percurso

R: A atividade filosófica está vinculada a dor, a certo grau de incerteza, inquietude e angustia. É a dor da duvida, do “parto” do conhecimento, do ampliar da consciência. Não e fácil admitir um erro e assumir as conseqüências.  Quando se toca em um problema a reação pode ser violenta, em razão disso Sócrates exorta seu interlocutor a aceitar as dificuldades encontradas no caminho.

1. Comente brevemente os seguintes aspectos da dialética socrático-platônica:

a) Refutação ou ironia

         Sócrates faz perguntas como se nada soubesse, com habilidade de raciocínio, no entanto, conduz suas perguntas de forma a evidenciar as contradições e problemas que surge a cada resposta de seu interlocutor. Desse modo ele vai refutando levando   o interlocutor a reconhecer a sua própria ignorância. Por isso essa parte do dialogo e chamada também de ironia q seria interrogação fingindo ignorância.

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