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A Educação e Suas Desigualdades

Por:   •  25/1/2019  •  Artigo  •  1.317 Palavras (6 Páginas)  •  140 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO[pic 1]

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA-NEAD

LICENCIATURA EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

PÓLO SANTA INÊS

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

 

 

 (Acadêmico do Curso de Licenciatura em Computação)

Zé Doca- MA

2018

[pic 2]

ANTONIO GLEISON LIMA NASCIMENTO

Trabalho apresentado à disciplina Sociologia  da Educação, ministrada pelo Prof. Dr. Flávia Alexandra Pereira Pinto.

Zé Doca- MA

2018


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A escola e suas desigualdades

A escola desde dos primórdios tem o seu papel de transmitir o conhecimento as gerações novas ,na época dos nômades esse conhecimento era transmitido verbalmente ,depois surgiu as escrita que foi formalizando esse modo de ensinamento que antes era verbal passou a ser através da escrita em peças de barro, tudo esses métodos de transmissão de conhecimento já podia se pensar em algo que nós conhecemos hoje como escola. então pode-se dizer que a escola sempre teve um papel importante na sociedade, seja através da transmissão de costume, crenças, hábitos de vida, etc.

As desigualdades vieram a surgir a partir do momento que foram se separando os povos, os donos de terras dos trabalhadores do campo, os comerciantes dos pobres que  trabalhavam para estes, os fazendeiros. então veio a necessidade de capacitar a prole para assumir os bens da família, por isso tinha esse visão de o filho dos que dominavam tinha que está mais bem preparado.

Um dos ambientes mais importantes é o ambiente socioeconômico, mas ele não é apenas o único. As desigualdades muitas vezes tem em sua origem o ambiente familiar, um grande exemplo é: um aluno que tem os pais com um grau de benefício cultural elevado, os pais desse aluno vão se preocupar com a educação do seu filho na escola ,vão ter  a preocupação de olhar o caderno do filho, olhar as suas notas, verificar se está fazendo as atividades escolares .De um outro lado, se o filho tem os seus pais que não sabem falar muito bem português, que não têm qualificações, os pais não poderão lhe ajudar da mesma maneira que os pais mais instruídos , não poderão lhe aconselhar e ajudar para os seus trabalhos escolares. Em razão do aluno que possui uma família mais capacitada e que pode lhe oferecer meios de capital cultural maior, consequentemente esse aluno terá mais rendimento que o outro.

Existem também o fato da desigualdade de gênero, entre meninas e meninos. Segundo estudos geralmente as meninas tem maiores notas que os meninos, isso vem desde da socialização primária .As meninas tem um valor maior se elas tem notas boas e sua imagem deve refletir o que a sociedade espera delas. Na maioria das vezes aceita-se com mais facilidade o fato de o filho não gostar de estudar. Então aqui temos uma outra forma de desigualdade, na maioria dos casos as meninas tem melhores resultados que os meninos. Mas existem um paradoxo, porque   possivelmente as meninas terão mais dificuldades futuramente no mercado de trabalho.

Outro fator que gera as desigualdades escolares e sua localização, por exemplo, as aulas em uma escola na favela, não vão ser as mesmas em uma escola situada em um bairro de classe alta, ocorrendo desigualdades entre os níveis do professores, alunos, infraestrutura da escola, os matérias de pesquisas, laboratórios, bibliotecas e o sistema pedagógico em si.

Para o grande sociólogo Pierre Bourdieu existem diversas formas de capitais: o econômico, cultural e social. Para o sociólogo os seres humanos têm estes três capitais, mas cada um o possui em proporção diferente. Em função destas diferenças é criada as ramificações sociais, e na escola é um ambiente que reproduz a desigualdade social.

Segundo Bourdieu , a escola é uma instituição onde o professor esta presente para transmitir aos alunos conhecimento sobre  às classes dominantes. Em outras palavras , o professor vai tentar transmitir aos alunos  todos os fatos históricos das classes mais ricas do Brasil e não dos pobres. Portanto, são posto de lado uma parte dos alunos, principalmente aqueles das classes pobres, Pierre Bourdieu chama isso de “violência simbólica”.

Para Bourdieu   os estudante que obtinham mais sucessos que outros, era devido a aquisição de um certo capital cultural, que pode ser: os ensinamentos do berço familiar, os níveis de instrução  dos pais, e a convivência desse aluno com formas de cultura, como por exemplo; artes, músicas, boas bibliotecas. Já os alunos de classes mais pobres que não tinham acesso a toda esse leque de conhecimento ,encontravam dificuldades em alcançar os níveis da escola.

Quando um aluno da classe dominada chega a escola ele se depara com dificuldades, porque quase sempre ele não tem acesso a um grande nível cultural em casa , então muitas vezes na escola é classificado como um aluno abaixo do nível ,um medíocre.

 Para Pierre Bourdieu e Jean-Claude a escola é uma reprodutora do capitalismo, eles foram também grandes críticos da mídia, pois afirmavam que está estava ligada aos sistema reprodutor, e que não relatava a verdade da vida real.

A teoria  da violência simbólica ,que segundo ele, é a imposição de uma ideologia que é transmitidas as pessoas ou grupos sociais, caso contrário não aceitassem serão punidos. Essas ideologias são repassadas como se fossem as melhores, uma ideal para a sociedade, a qual resolveria todos os problemas.

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