A Estratificação Social

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

CURSO: DIREITO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA I

DATA: 03/12/2014

TURMA: ND2 / SALA: 806

1. Definir estratificação social:

A estratificação social indica a existência de diferenças, de desigualdades, entre pessoas de uma determinada sociedade. Ela indica a existência de grupos de pessoas que ocupam posições diferentes, ou seja, é a divisão da sociedade em camadas. Essas camadas podem ser: Castas (Índia), estamentos (Europa Ocidental durante o feudalismo) ou classes sociais (sociedades capitalistas).

Castas: Na sociedade de castas, mesmo usando de toda a sua capacidade e todos os seus esforços, o indivíduo não consegue alcançar uma posição social mais elevada. Nesses casos, a posição social lhe é atribuída por ocasião do nascimento, independentemente de sua vontade e sem perspectiva de mudança. Ele carrega consigo, por toda a vida, a posição social herdada. Ou seja, não há mobilidade social. Na pirâmide social ocupavam o topo os Brâmanes e na base estavam os Párias, os “intocáveis”.

Estamentos: É semelhante à casta, porém mais aberta. Na sociedade estamental a mobilidade social ascendente é difícil, porém não impossível, como na sociedade de castas. No topo da pirâmide social estamental estava a nobreza, o alto clero e os comerciantes, e na base estavam os servos.

Classes: É característica do sistema capitalista e diferencia o indivíduo na sociedade de acordo com a riqueza, pelo capital. Como o mercado permite que o indivíduo acumule e perca riqueza, a mobilidade social é intensa. As classes são divididas de classe A, sendo a base da pirâmide social, à E, que ocupa a base. Sendo assim, é característica do sistema a concentração de renda. Segundo Marx, a sociedade de classes é bidimensional, sendo a pirâmide social dividida entre Burguês (topo) e proletariado (base).