A Filosófica x Fato Social
Por: Niltinho Firefighter • 14/9/2017 • Resenha • 1.779 Palavras (8 Páginas) • 231 Visualizações
TRABALHO FINAL DE SEMESTRE | |
DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR: MARCELO CHAGAS | |
Correntes Filosófica x Fato Social | Registro de Recebimento |
CURSO: DESIGN SEM ( 7° ) | |
PERÍODO: Matutino ( x ) Noturno ( ) | |
Aluno(a): Newton Cosme Santos | |
O Mito da Caverna
Um livro escrito quase 400 anos a. C. nos mostra até hoje o quão podemos nos deixar enganar-se por mitos, crenças e ideologias que nos escravizam ao ponto de não deixar que vislumbremos o mundo real e somente o sensível ondes todos aparentam ser uma coisa muito diferente do que realmente é.
No mito da caverna um dos textos do livro A República escrita por Platão, pode-se observar um bando de homens presos em correntes, com fogo em um túnel em suas costas que reflete as mais diferentes sombras na parede. E a partir daí, dessas concepções daquilo que eles podem ver ou sentir, vão tomando por base todas as suas atitudes.
Uns se contentam em receber migalhas e ir sobrevivendo às custas dos prazeres de alguém .
O incrível é quando um dos prisioneiros amarrados a essas correntes decide por seus próprios esforços abandonar aquela condição de escravizado e conhecer o que há fora daquele lugar.
É aí que ele começa a observar as coisas ao seu redor e ver os homens que aprisionados não só pelas correntes, mas pelo laço psicológico que aquele lugar proporcionava a eles.
À medida que ele dizia aos “companheiros de cela’’ sobre seus planos de sair dali e conhecer um mundo novo, riram dele, tentaram mata-lo enfim fim, trato –lo com desídia e desprezo como se ele fosse louco, doente etc, até que um dia ele foge e consegue ver, ouvir e vislumbrar o feito onde a recompensa foi a liberdade.
Nos dias de hoje esse ”mito” ainda é muito presente em nossa em nossas vidas e nos impede de fazer certas coisas que não damos tanto valor. Por exemplo os prisioneiros somos nós que estamos dentro de uma caverna da vida social, onde há correntes muitos fortes, no caso, preconceitos, sentimentos de superioridade a outro ser, egoísmo, individualidade etc,
Tudo isso foram as correntes de nossas vidas que nos impedem de caminhar para o conhecimento ou para tomar uma decisão de ver o mundo lá fora, “o que há lá fora”? O que é real? É só aquilo que vejo que realmente existe? Entre outras perguntas. E cabe-nos a responder – é só isso que desejo para mim? O que tem mais além? Vou querer continuar sendo um prisioneiro dessa caverna ou vou querer encontrar algo mais valioso lá fora?
O texto pode ser antigo porém está muito bem antenado ao comportamento humano e é uma prova de que mudam-se as cavernas entretanto sempre há prisioneiros lá.
Fato Social
O sociólogo David Emile Durkheim (1858 - 1917) define fato social como os agentes reais ou o conjunto de maneiras que estão no centro focal de uma sociedade. São os instrumentos sociais e culturais que determinam na vida de um indivíduo as maneiras de agir, pensar e sentir e o obrigam a se adaptar às regras da sociedade.
Quando discorremos sobre a possibilidade de uma caverna em que você fique preso por lá, tempo o bastante, tendo sua vida suprimida e resumida em servidão e alienação uma imagem ruim e triste nos vem do que seja essa tal “caverna”, talvez seja bem típica das próprias cavernas, escura, sombria cheia de animais peçonhentos ou não, pois bem nem sempre isso pode acontecer.
O fato de imaginar um lugar muito abaixo de nossas expectativas, como sendo o único reduto onde nos posso retirar as maravilhas da vida, pode ser uma armadilha psicológica que nos permite entrar em quaisquer tipos de “cavernas” que estamos suscetíveis a ser aprisionados.
O problema é, quais são as cavernas? Como elas são? Qual é o melhor jeito para sair delas? Mesmo sabendo deste conto que retrata muitas vezes a realidade de quase todos.
As respectivas respostas dessas perguntas dificilmente podem ser respondidas com exatidão em suas conclusões, pois a problemática aqui é de que como saber se o meio que se está inserido é uma “caverna” de fato.
A questão é que antes mesmo de nascermos somos colocados dentro dessas cavernas, pelos anseios e desejos dos nossos pais, (mentes já corrompidas ou com olhares apenas das “sombras de um fogo lá ao longe”), estas cavernas na verdade tornam-se nossas casas sem que se perceba e vamos ficando por ali, cada vez mais tentando definir as sombras de acordo com as imagens que vão fazendo ao longo de nossas vidas ao ponto de só após muitos anos, talvez para alguns nem chegue e tenhamos a consciência do qual estamos presos e consiga ao menos das um ultimo suspiro lá fora.
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