A Filosofia ciências na vida
Por: tay0 • 10/11/2017 • Artigo • 428 Palavras (2 Páginas) • 163 Visualizações
A dúvida sobre a origem das coisas faz parte do questionamento humano. Será que a ciência pode resolvê-la?
Qual a relação entre a ciência (mais propriamente a física) e a filosofia (mais propriamente sobre a ciência) no seu conceito existencial?
Esse é um debate antigo e é recorrente revisitado por diversos autores e estudiosos, como por exemplo, o físico Lawrence Keauss na publicação do livro:“O Universo do Nada”. Neste livro, Krauss defende como a física tem se aproximado de uma explicação para a pergunta sobre a origem de todas as coisas. Krauss não usa como conceito a antropologia, teologia e a filosofia. Para ele só a física através de experimentos e conceitos bem definidos pela área pode chegar a respostas uteis sobre esse questionamento. O livro de Krauss foi criticado pelo filosofo e físico David Albert, que questionou se Krauss entende o que significa o “nada”. Albert argumenta que a ciência só faz sentido quando definida sobre uma estrutura conceitual, portanto esse “nada” não é algo absoluto ele é algo existencial. Começando pelas noções de espaço, tempo e energia. Portanto não necessariamente algo que não se vê possa realmente não existir.
A questão 84 do Enem questiona justamente a relação do que não podemos ver, mas que a física prova que possa existir. Quantas vezes você já se pegou dizendo que “viu uma musica” ou que já “viu um som”? Essas afirmações podem parecer absurdas, pois o som é algo sonoro e não visual, pois bem, graças à ciência podemos enxergar a musica de verdade. A cinemática é um ramo da ciência que está associado aos padrões e formas físicas produzidas pelas ondas sonoras, ou seja, através da cinemática podemos basicamente “ver um som” em padrões e formas produzidas pela sua vibração. A uma experiência que pode provar isso, basta ter aparelho de som com alguma potencia uma placa de metal, um pouco de areia e logicamente a musica; conforme o som vai saindo a vibração transforma a areia em formas incríveis, que serão essencialmente a forma física do próprio som.
Ou seja, questionar o que existe só pelo o que se vê é uma forma errada de entender a origem das coisas, há por trás dos próprios olhos acontecimentos que não entendemos, e não vemos, mas que sabemos que existem, acontecimentos inexplicáveis tanto em sua forma física quanto na sua forma filosófica, mas que com o tempo esses dois ramos da ciência podem desvendar juntos os ministérios do questionamento do ser humano.
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