A Hipocria No Politicamente Correto
Artigos Científicos: A Hipocria No Politicamente Correto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Goo123bergue • 3/3/2014 • 944 Palavras (4 Páginas) • 360 Visualizações
A HIPOCRISIA DA SOCIEDADE NO POLITICAMENTE CORRETO
A ideia do politicamente correto – termo importado dos americanos - que se espalhou como uma praga ( no sentido da disseminação) na sociedade brasileira esconde um dos maiores vícios morais do ser humano: a hipocrisia. Respeitar o outro, tratá-lo de forma cortês, educada, sem causa-lhe qualquer tipo de constrangimento, é relevante para a boa convivência social, porém o que não pode acontecer é que se estabeleçam aí, por um lado, a afetação da virtude no fingimento e na covardia e por outro, a cultura do “coitadismo”.
Já houve diversos casos em que escritores, jornalista, pessoas públicas e cidadãos comuns, fizeram declarações, que nem sempre afetaram a moral das pessoas as quais eles se referiram, mas foram processados e ficaram com a pecha de reacionários e preconceituosos enquanto que as “vítimas” se tornaram coitadinhas. Algumas se aproveitaram da situação, simplesmente para fazer escândalo e aparecer na mídia, prejudicando cruelmente o suposto agressor.
A sociedade atual é marcada por precariedades ideológicas e enervação da ética, em que a “breguice” o “medo” e a imoralidade viraram os carros-chefes do comportamento humano, com direito a rituais de apoteose promovidos pelos “amelópicos”. Poucos são aqueles que têm coragem de enfrentar o bloco dos “isóbafos culturais”, dizer diferente do que a maioria diz, se esquivar do modelo aguado que movimenta o pensamento social contemporâneo.
Muitos dão uma de bonzinhos, querendo agradar a todos. Ou seja, não querem se “queimar” com ninguém e ao mesmo tempo destruir todos. E como diz o filósofo Luiz Felipe Pondé, amando a humanidade e detestando o semelhante, se identificando muito bem com a ideia do" Homo homini lupus", da concepção do filósofo inglês Thomas Hobbes. Uma visão muito diferente do pensamento romântico do vaidoso iluminista Jean-Jacques Rousseau (O contrato social) que é menos dramático e acredita na beleza e na pureza do homem.
Quando alguém diz na mídia algo considerado “politicamente incorreto”, a sociedade desce a ripa, criticando autor do “delito”. Recentemente, a jornalista do SBT Raquel sheherazate que depois de apontar algumas falhas graves na justiça brasileira que corrobora para o aumento da violência urbana, disse aos membros dos Direitos Humanos ADOTE UM BANDIDO! Com certeza, muitos queriam ter coragem de dizer isso em público, mas a covardia deles não os permite se pronunciar dessa forma, preferem se moldar a um esquema mais cômodo que é o de criticar usando os chavões que a maioria usa. É bom lembrar que as críticas bem elaboradas enriquecem os debates. Porém, defender ou criticar porque “João ou Maria” o fizeram, é feio.
Caso não tenha coragem de falar o que realmente pensa, com medo de provocar uma polêmica, fique calado. Faça como muitos. É um direito seu. Pois como disse Luther King, para você adquirir “inimigos” não precisa criar uma “guerra”, é só falar o que pensa. E para essa contenda, é preciso se preparar. E esse preparo é exercício psicológico de poucos.
Vivemos numa sociedade violenta em que o Estado há muito tempo perdeu o controle da situação, daí a razão de muitas pessoas fazerem justiça com as próprias mãos. Não devemos, claro, fazer apologia ao crime, mas evitar certas criticas a declarações, muitas vezes, dita num momento de muita emoção e indignação com os descasos vindos, principalmente
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