A LINGUAGEM EM DOIS MUNDOS

                                  A LINGUAGEM EM DOIS MUNDOS

      Sabemos nós que a escravidão foi a maior e populosa força para a constituição da sociedade brasileira. As pessoas por si sentem, a necessidade de ser diferente uma das outras, inclusive ao falar. De um modo geral o ensino da língua portuguesa tem sido tratado como fonte de descriminação na maioria dos alunos. A língua portuguesa como todas as outras, vem passando por mudanças para que assim possa acompanhar o ensino da linguagem.

Bagno defende o ensino gramatical nas escolas construída pelos diferentes falares, mas sempre respeitando acima de tudo o falar dos alunos, mesmo com “gírias” ou um falar mais apurado, mais culto. Diferenças  linguísticas não constituí erros linguísticos, dessa maneira ele não impõe o que é certo ou errado.

       A atitude da moça estudante, loira e provavelmente rica, fala muito mais que um “furor” nos olhos e sim o preconceito pelo mesmo a aceitar e compreender a linguagem daquelas pessoas na sala de aula, na sua maioria de classe baixa (pobre e preto), pois ela não estava ali para uma troca de  conhecimentos , que o seu papel ali naquela sala era aprender o que era certo e bonito.  Diferente das outras pessoas que puderam perceber ao menos naquele momento que não eram tão excluídos da sociedade, que ainda existem pessoas que respeitam as suas origens, mesmo vindo de uma classe tão oprimida.

      Sendo assim o texto relata o tamanho do preconceito que existe, mesmo sendo pelo poder da linguagem em dois mundos diferentes, que tanto a sociedade impõe o rico e o pobre. O choque de culturas irá sempre gerar conflitos, assim como descrita por Bagno onde a estudante quis manter a sua posição hierárquica em relação à classe pobre.

O mais correto para por um fim ou ao menos tentar acabar com o preconceito seria a existência de uma maior democratização da sociedade, onde teríamos direitos iguais, respeitando a diferença de todos.

Referências bibliográficas:

http://observatoriodoanalista.org/noticias/o-leva-e-traz-e-o-preconceito-linguistico

http://www.implicante.org/artigos/preconceito-linguistico-e-coitadismo-linguistico/

https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/marcos-bagno-preconceito-lingc3bcc3adstico.pdf