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O melhor de dois Mundos e Geradores de Diversidade

Por:   •  30/3/2016  •  Resenha  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  860 Visualizações

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Centro Universitário Anhanguera de Niterói - UNIAN

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL IV

Resenha: O melhor de dois Mundos e Geradores de Diversidade

GREICIANE FERREIRA QUINTANILHA

RA: 5660124169

NITERÓI - RJ

Março, 2016.

RESENHA: O melhor de dois Mundos e Geradores de Diversidade.

Livro: Vida nas cidades,  Cap. 10 – O melhor de dois mundos.

Livro: Morte e vida de grandes cidades, Cap. 7 – Os geradores de diversidade.

O texto “O melhor de dois mundos” se inicia com uma indagação: “Então, onde você moraria se pudesse escolher?”. Tal indagação vai direcionar todo percurso da leitura, diga-se de passagem, que é uma ótima pergunta, a principio parece fácil a resposta, porém nos leva a criar vários outros questionamentos dentro de nós, e no final percebemos que a resposta não é tão simples assim. Pontos como: qualidade de vida, comodidade, qualidade do transporte coletivo, boas escolas, moradia, comunidade e renda foram levantados, o que nos direciona para analise dos diferentes tipos de bairros e cidades.

Escolher entre uma cidade pequena e sossegada, porém afasta, com poucas opções de comércio e serviços em geral, ou optar pelo ritmo frenético das cidades grandes com inúmeras opções de serviços e trabalho, renda e lazer não é uma tarefa fácil. As cidades pequenas tem de fato um apelo emocional, um aconchego, aquele ambiente que você vai para passar as férias se refugiando do tumulto, e de repente se vê pensando na possibilidade de morar nela, um sentimento de pertencimento. Mas as cidades grandes também têm seus encantamentos, pois é nas metrópoles que acontece a maior diversidade. O encontro de pessoas e culturas, a mistura de comércio, indústria, pedestres e muitos veículos, serviços e maiores oportunidades de emprego. A agitação também tem seu valor, a cidade é mutável. O melhor de dois mundos vai além da visão técnica de quem planeja a cidade, o espaço tem que despertar o sentido de comunidade, de pertencimento do usuário.

Em contraponto o texto “Os geradores de diversidade” tem uma abordagem menos romântica e mais objetiva, porém com um toque de humor a respeito do que é cidade e como ela funciona. Começa abordando sobre cidade e suas definições, cita o imenso número elementos que compõe a cidade e fala sobre a diversidade natural das grandes cidades. Aborta também quatro condições indispensáveis para gerar diversidade nas ruas e nos distritos, citarei resumidamente. Sendo, 1. O distrito, que deve garantir a presença de pessoas, que saiam de casas em horários diferentes e que elas consigam utilizar a infraestrutura da cidade; 2. Quadras, devem ser curtas para dar espaço também as ruas e as viradas de esquina, dar movimento e dinâmica ao espaço e ao usuário; 3. Combinação de edifícios, deve haver variedade de edifícios com idades e estados de conservação variados; 4. Densidade, que seja alta, que as pessoas estejam concentradas e com objetivo de morar lá.

Todas as informações levantadas nesse texto levam a uma palavra chave: Diversidade. A cidade tem que ser miscigenada, deve garantir o comércio e sua competitividade, o fomento econômico, áreas residenciais, espaços culturais, áreas de lazer, espaços para pedestres, diversidades de prédios, históricos e modernos, altos e baixos para não cair em monotonia. “A paisagem urbana é viva graças ao seu enorme acervo de pequenos elementos”.

Logo entendo que seja uma cidade pequena ou uma grande metrópole é certo que a mesma se modifica, pode cair ou entrar em ascensão. É modificada todos os dias por seus usuários numa busca de atender suas necessidades e anseios, econômicos, sociais, culturais, etc. O grande desafio é encontrar um equilíbrio para que não entre em monotonia sem movimento ou vire um caos, um lugar encharcado de pessoas durante o dia e vazia a noite. O equilíbrio é a diversidade, que sustenta o espaço urbano, que mantém a vitalidade da cidade, um espaço mutável que pode e deve despertar o sentimento de pertencimento nas pessoas que habitam ou transitam por ela.

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