A Linha do Tempo
Por: Augusto Duarte • 27/11/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 782 Palavras (4 Páginas) • 182 Visualizações
Jean-Jacques Annaud, La guerre du feu: A guerra do fogo. 29 de Abril de 1982 (1h 40min)
Resenha Crítica
Francisco Augusto Duarte Albuquerque
Uma análise descritiva é o que se apresenta a seguir, cujo texto fonte foi o filme “A guerra do fogo”, direção de Jean-Jacques Annaud, cineasta francês, roteirista e produtor.
Jean-Jacques aborda no filme, um período da pré-história a cerca de 80,000 anos atrás, retratando as diversas relações entre diferentes grupos de hominídeos nos seus estados evolucionais. Evidenciando na obra, que a sobrevivência do homem dependia da posse do fogo. Este elemento, para aqueles seres representava algo místico e essencial a vida, por muitos grupos não possuírem o devido conhecimento para produzi-lo, era necessário extrai o elemento da natureza (Por meio dos incêndios causados pelas quedas de raios em florestas). Com isso, exigia uma outra tarefa, proteger o fogo do vento, da chuva e de tribos rivais (grupos de hominídeos). O fogo simbolizava poder e estava diretamente relacionada a continuidade da espécie, o grupo que o possuísse permaneceria vivo.
Ademais, a obra mostra no decorrer das cenas o método de vida de diferentes tribos primitivas, destacando os distintos níveis de conhecimento geral e sobre a natureza. Nessa perspectiva, fica notabilizado o real motivo do título da composição, o humano luta pela sua continuação, os hominídeos estão disputando não especificamente pelo fogo, mas por todas as condições favoráveis que o elemento propicia, como a proteção contra o frio, de animais selvagens, tribos e utilização para iluminar os locais onde ficavam e no preparo de alimentos (Carnes).
Nesse ínterim, os humanos dependiam de um evento da natureza para obter esse meio precioso, a problemática gira em torno dessa questão, o que e como deveriam fazer para obter o recurso valioso. Avaliando todos esses parâmetros introdutórios deste trabalho, faz-se necessário a exploração dos grupos mostrados no filme. Primeiramente, a tribo Ulam, sem um desenvolvimento, uma linguagem determinada, higiene ou aspectos evoluídos, sofre um ataque de outra tribo mais primitiva, com características de animais e com comportamentos selvagens. Com isso, os Ulam perdem integrantes, o seu território e o fogo. Agora sem um local e com menos membros, alguns dos associados são delegados pelos mais velhos a irem em busca do meio que lhes proporcionaria segurança, o fogo. Contudo, os homens em sua busca enfrentam algo perigoso, que não estava voltado para os perigos conhecidos, mas sim por algo extremo. Os Ulam, se deparam com uma tribo com hábitos de canibalismo, algo que causa espanto mesmo para o primeiro grupo, uniformemente com seu nível baixo de desenvolvimento. O ao se deparar com o fogo, o protegem de todas as formas, mesmo que isso custe as suas vidas.
Em soma, por meio do contato entre grupos é possível observar o aumento de conhecimento cultural da tribo inicial, pois as várias organizações possuem conhecimentos diversos, transparecido ao longo das interações. Nesse sentido, em uma cena o grupo luta com os canibais e nesse processo, resgatam uma mulher toda pintada. Então, ela acompanha os seres humanos em sua jornada, em determinado momento a mulher demostra ter ações mais elaboradas como sons que pareciam ser de um idioma especifico, em outro momento uma brincadeira entre os seres, ela começa a gargalhar, causando espanto nos hominídeos, pois eles não conheciam esse gesto especifico.
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