A MANUTENÇÃO DA VIDA
Por: pasady • 20/8/2016 • Artigo • 536 Palavras (3 Páginas) • 315 Visualizações
A MANUTENÇÃO DA VIDA
Viver não é fácil, essa faculdade que está intrínseco a vida humana, a espécie homo sapiens, é comum a todos nós, independente de sexo, cor, religião, status social, cultura ou nacionalidade, e a manutenção da vida que é inerente ao homem está diretamente ligada ao querer e ao desejo do próprio homem, caetano diz que cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é, nos levando a perceber que somos uma mistura simbiótica de bem e mal, de certo e errado, de vícios e virtudes, e a pior ditadura que pode existir no mundo é querer que nós sejamos apenas virtudes, ou apenas vícios, o homem vive nessa dicotomia delicada das duas coisas, inclusive sendo difícil de classificar quando é vício e quando é virtude. A dor de viver, esta que nos impulsiona a continuar em alguns casos, em outros nos dá o tiro de misericórdia é fator comum entres os seres da raça humana, em menor ou maior grau de dificuldade nos faz refletir, repensar e questionar as questões mais clássicas e obscuras da história do homem; Quem somos, de onde viemos, por que estamos aqui, para onde vamos, tais questionamentos são a base de sustentação e estudo de todas as ciência humanas, filosofia, teologia, antropologia, sociologia, a descoberta de uma resposta única e comum entre todas elas é o sonho muito além do que se pode imaginar. É bem verdade que somos seres subjetivos, vivendo em sociedade, mas indivíduos, com carências, desejos, crenças e descrenças particular de cada um, daí a ideia de suficiência, de necessidade de um, pode não ser a mesma suficiência e necessidade de outro, haja vista que a dor do rico é a busca pelo BMW, pela viagem a Disney, pelo imóvel dos sonhos, enquanto a dor do pobre é a busca pelo melhor remédio para o filho, a escola mais estrutura, manter a alimentação em dia, ou seja preservar a manutenção da vida de forma mais eficaz e menos dolorosa possível. Apesar das dores, das angústias, das derrotas, ainda não nos foi dada outra alternativa além de seguir em frente, além de viver, e segundo os budistas viver ainda é o melhor negócio, contanto que sejamos felizes com o que temos e não soframos com aquilo que ainda não temos. O grande problema e inimigo da felicidade humana se dá justamente nisso, em geralmente acreditar que o pouco que está faltando é melhor do que o muito que já temos, quando na verdade a verdadeira felicidade, este ápice que todos buscam, está tão somente em aceitar o que é e o que tem, corroborando o que escreveu Antoine de Saint-Exupéry no seu livro terra dos homens, que é inútil buscar a felicidade em qualquer outro lugar que não seja no calor das relações humanas. A manutenção da vida deve gerar felicidade e bem estar, e só se tem felicidade quando esta manutenção se dá de forma equilibrada e eficiente, ou seja, somos reflexos de tal manutenção, muitas vezes sofrida, corrompida, solitária, enfim, difícil de se manter, mas nada está perdido, até que se prove o contrário, estamos vivos.
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