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A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS PARA DESCARTES E KANT.

Por:   •  14/9/2016  •  Artigo  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  1.610 Visualizações

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A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS PARA DESCARTES E KANT.

INTRODUÇÃO

        

Com o avanço das pesquisas cientificas, a terra deixa de ser o centro do universo, trazendo para a filosofia vários questionamentos relacionados à existência do ser humano, do universo e de Deus. No século XVII surge o racionalismo que definiu como uma doutrina com oposição ao ceticismo, ao empirismo; Ao ceticismo que atribui à razão humana com a capacidade exclusiva de conhecer e estabelecer a verdade considerando a razão como independente da experiência sensível, posto ser ela inata, imutável e igual em todos os homens, rejeitando toda e qualquer intervenção dos sentimentos e das emoções, sendo que no domínio do conhecimento a única autoridade é a razão, neste contexto pretende-se neste texto expor o conhecimento de Deus nas visão de dois grande filósofos, René Descartes e Emmanuel Kant. Na oportunidade será confrontada duas opinião, sendo a primeira racionalista e a segunda criticista, fruto  do racionalismo dogmático e o empirismo cético de Kant.

A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS PARA DESCARTES E KANT.

        O pensamento de Descartes, ou seja a filosofia cartesiana é conhecida como a filosofia da ordem, isso porque para ele é necessário que o homem conduza seu pensamento mediante uma ordem, a qual tem por finalidade alcançar o conhecimento, desta forma ele quer nos dizer que o homem não pode chegar ao conhecimento de forma aleatória, e para este fim só é possível mediante um método. Assim ele traça seu próprio caminho o qual conhecemos como o método cartesiano.

        O método cartesiano é para seu criado a ordem das razões, uma vez que o ideal de Descartes era estabelecer a verdade das ciências. Mas como sendo ele um filosofo racionalista e matemático pretendia estabelecer o conhecimento verdadeiro fundamentado na duvida?

         A dúvida cartesiana, não é uma dúvida que possa ser vista como, uma dúvida cética e sim, como uma dúvida generalizada que tem um objetivo fundamental que é chegar a algo que não se possa mais duvidar.

Ver citação do 2}paragrafo das meditações.

        Portanto cada verdade a ser descoberta deve esta estabelecida em seu dado lugar, nada pode estar fora da ordem, o que dificultaria o conhecer. Essa ordem cronologia do conhecimento das coisas é apresentada por René na sua obra Meditações. Na qual ele parte do principio da negação de todos seus conhecimentos ate então já tidos e os coloca todos em questão, tudo o que já se tinha por verdadeiro pode não mais ser, os sentidos lhe enganam, os sonhos também são duvidosos, uma vez que não indícios que provem o que é sonho, e o que é realidade. Desta forma é  se dar a primeira certeza cartesiana, a certeza da sua existência, como coisa pensante. "penso logo existo". Ainda assim, questionando seu pensar, ele cria a possibilidade de outra existência, a de que há um gênio maligno que o estimula a pensar, logo ele conclui que essa idéia é limitada pois mesmo se um gênio maligno colocar tal idéia na sua mente, mesmo assim o fato de pensar em tal possibilidade lhe garante com certeza a sua existência.

        Então partindo do principio da dúvida, chega à existência do cogito como verdade e também, na necessidade da existência de um deus bondoso e que não seja enganador. Uma vez que se existe em nós a idéia de um Deus perfeito e infinito, esse ser tem necessariamente que existir, já que somos seres imperfeitos e que se enganam, a idéia que temos de perfeição tem, necessariamente, que vir de algo perfeito e se não podemos garantir nossa própria existência, mas mesmo assim ainda existimos, é por que existe um Deus que a garanta. Assim ele chega a Deus, como uma garantia de que as idéias e os objetos consistam em algo real, pois se Deus é perfeito e existe, ele não iria querer que permanecêssemos enganados acerca da existência do mundo e das leis da natureza e uma vez que esse Deus é perfeito ele não poderia ser mau, já que a bondade é uma forma de perfeição.

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