Pensamento filosofica Kant, Descartes,Platao,Sartre,Nietzsche
Por: Beatriz Mariano • 25/11/2015 • Dissertação • 532 Palavras (3 Páginas) • 1.284 Visualizações
Professor, boa tarde!
Segue a baixa dissertação para correção
- Questão filosófica e ética do mito da caverna
No mito da caverna, Platão transmite que o ser só consegue alcançar o bem quando ele faz a passagem do mundo sensível – mundo que podemos ver, com dogmas e ideologias pé estabelecidos- para o mundo inteligível- mundo que só quem consegue quebrar os dogmas e consegue enxergar a realidade por trás das coisas superficiais.
- Descartes- Filosofia do cógito
Para tentar provar a existência humana descartando a crença religiosa, Descartes cria três argumentos. O primeiro é o erro dos sentidos, o segundo o conhecimento matemático e o terceiro o gênio maligno.
Descartes afirma que os sentidos podem errar, você pode estar vendo uma cadeira, porem ela pode fazer parte de um sonho. Logo os sentidos não podem provar a existência. A partir desta ideia, Descartes parte para o conhecimento matemático, que é uma ciência exata, 2+2=4, porém pode existir um gênio maligno que esteja “confundindo” o pensamento e mascarando que 2+2 é na verdade igual a cinco. Partindo desta premissa, entende-se que, se existe um gênio maligno tentando manipular a mente humana, é porque pensamos. Então, penso, logo existo!
- Kant- Passagem da maioridade.
Para Kant, esclarecimento é a saída da menoridade – incapacidade de fazer seu próprio entendimento sem direção de outro individuo- para a maioridade – capacidade de tomar as próprias decisões e fazer uso de seu próprio entendimento sem o auxilio de outrem-
A menoridade é culpa do próprio individuo, ele permanece na menoridade por medo, comodismo, oportunismo ou preguiça. A menoridade esta diretamente ligada a imaturidade, pois ninguém nasce independente, porém com o tempo, este cenário deve mudar.
A atitude ética para Kant, é o momento em que o individuo abandona a menoridade e assume a maioridade. Quando o individuo tem o esclarecimento, ele assume as responsabilidades de seus atos e tem a capacidade de fazer uso de seus próprios entendimentos.
- Nietzsche
Nietzsche critica a filosofia e a religião.
A valorização da razão na filosofia oprime o ser, ao invés de conduzir ao esclarecimento. Platão criou o mundo inteligível, e passou a valorizar mais este mundo inteligível do que o mundo real, assim como a religião que valoriza mais os céus do que a terra. O cristianismo criou valores a serem seguidos para alcançar o reino dos céus. Ou seja, os valores acabam sendo criados a partir de um mundo fictício ao invés do mundo real. Com isso, a criação de valores para este mundo fica comprometida.
A partir disto, Nietzsche criou a transmutação de valores. Sugere que os valores devem valorizar esta vida ao invés de valorizar a vida em um outro mundo que talvez não exista.
- Sartre
“A existência precede a essência”
A essência é o conjunto de características que define algo.
Para existir esse conjunto de características, é necessário que existam valores, ideologias e a convivência com outras pessoas, para que essa essência seja formada.
“O homem esta condenado a liberdade”
Como o homem não nasceu com a essência, logo é necessário fazer escolhas para construir esta essência. Então, ele tem a liberdade de fazer escolhas e a responsabilidade de assumir suas escolhas ou agir de má fé e transmitir essa responsabilidade para outra pessoa.
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