A RECONCEITUAÇÃO PARA O SERVIÇO SOCIAL
Exames: A RECONCEITUAÇÃO PARA O SERVIÇO SOCIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: faafaby • 25/5/2014 • 903 Palavras (4 Páginas) • 300 Visualizações
A RECONCEITUAÇÃO PARA O SERVIÇO SOCIAL
O Serviço Social iniciou na igreja católica, no período de transformações econômicas e sociais.
A Reconceituação começou após verificar a fragilidade das relações de classes, grupos sociais e instituições.
Nas décadas de 50, 60 e início de 70, as escolas de Serviço Social passaram a ensinar sobre o desenvolvimento de comunidade, com implantação de projetos e apoio das instituições públicas (Sudene, Sudam, Sudesul) que veio mostrar a realidade em países como a América Latina, baixo índice de renda da população, sem infraestrutura e saneamento, índice alto de analfabetismo, nível baixo de saúde e escolaridade. Assim passou-se a ter uma visão, e criticar o Serviço Social tradicional e ter novas ideologias.
No Brasil em 1964 houve a primeira manifestação de crítica ao Serviço Social tradicional.
Foram identificados cinco enfoques no movimento de reconceituação: científico, técnico-metodológico, ideológico-político, ciência do cotidiano e luta pela profissionalização.
O Serviço Social acompanha a sociedade na luta por seus direitos.
A crítica quanto ao método de trabalho americano, desencadeou o movimento de reconceituação, pois esse método atendia as necessidades americanas, com isso o Serviço Social fez uma revisão nas suas formas de operar, a partir daí os assistentes sociais começaram a fazer análises baseados na realidade brasileira.
Há uma ação profissional, na luta para liberação da classe oprimida e transformação do sistema capitalista.
O Serviço Social tem como objetivo a libertação e transformação do sistema de dominação, e o Serviço Social precisa alcançar essa mudança, com isto a teoria necessita ir para a prática, buscar fundamentos, e elaborar processos e técnicas para conseguir os objetivos.
O processo de reconceituação tem duas versões: uma vinculada direta com a classe trabalhadora e outra para os trabalhadores na defesa de seus direitos.
A crise que afetou o Serviço Social na América Latina foi a partir de movimentos da década de 60 as quais inúmeros grupos de movimentos questionavam a autocracia burguesa.
Dentro das questões do Serviço Social tradicional carregava um conceito americano.
Passava então um grupo de assistentes a se reunir para então criar um método que mais se aproximava de nossa realidade. E todo esse trabalho foi para estruturar o Serviço Social aqui na América Latina, mais infelizmente ainda servindo aos interesses da classe dominante.
Dentro da profissão foi preciso se pensar a quem estava servindo, se era a sociedade ou os interesses de poucos. Neste ponto surge O Movimento de Reconceituação do Serviço Social trazendo uma nova identidade para a profissão atendendo as necessidades da classe trabalhadora tendo um movimento mais ideológico e político partindo desse conceito para toda classe mundial.
Mas como em toda profissão sempre tem os dois lados, uma parte dos profissionais queriam manter o modelo tradicional.
Outra parte era contrária, e vendo a necessidade de romper o vínculo com o tradicional correspondendo ao que o país estava vivendo naquele momento.
Nessa época o Brasil era governado por Juscelino Kubitschek e as transformações eram inúmeras no mercado industrial abrindo as portas para o capital internacional na busca de um melhor desenvolvimento.
O profissional do Serviço Social era cada vez mais necessário para o controle da classe trabalhadora.
A classe dominadora para manter seus interesses capitais no meio internacional aplica um golpe militar para conter as manifestações que ocorriam entre 1960 a 1964 pelo direito a democracia.
Foi neste ponto que o mercado de trabalho é ampliado para o profissional do Serviço Social.
Por causa dos inúmeros problemas causados a
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