A Revolução Copernicana do conhecimento.
Por: Paulo Victor Marques • 11/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.416 Palavras (6 Páginas) • 288 Visualizações
DE
Professora: Liana Ximenez Paulo Victor (Mat. 201408081458) e Rosângela Estelito (Mat. 201403342318)
Kant
Immanuel Kant nasceu em 1724, na Prússia Oriental. Kant nunca deixou a sua cidade natal, estudou filosofia, física e matemática na universidade konigsberg e lecionou na mesma durante os 27 anos seguintes. Kant foi um filosofo famoso ainda em vida, por ter feito uma comparação dos seus estudos a Copérnico, que dizia que o sistema geocêntrico não dava conta dos movimentos celestes e de muitos outros fenômenos dos astronômicos.
A grande importância do Kant ate o momento foi descrevida com uma grade separação entre dois pensamentos filosóficos, conhecidos como: racionalismo de Descartes e o empirismo de Bacon, o filosofo no qual Kant dedicou sua critica à razão pura.
- A revolução Copernicana do conhecimento.
Kant dizia que os filósofos Inatistas e empiristas, isto é, todos os filósofos parecem ser como os astrônomos geocêntricos de Copérnico, buscando um centro que não é verdadeiro.
Ele defendia que “o ponto de partida da filosofia não pode ser a realidade (seja interna ou externa) e sim o estudo da própria faculdade de conhecer ou o estudo da razão”.
No caso dos inatistas, como Descartes, a realidade se inicia no interior, no espirito. A alma é chamada por Descartes como “coisa pensante”, para os empiristas a realidade se inicia no exterior, o mundo ou a natureza.
Os filósofos empiristas e inatistas procuram primeiramente escrever sobre o que era realidade (natureza e espirito humano), afirmando que ela é racional e que, por isso, pode ser inteiramente conhecida pelas ideias da razão antes de estudar o que é a própria razão e indagar o que ela pode e o que não pode conhecer, o que é experiência e o que ela pode ou não conhecer.
Eles colocaram a realidade tanto no mundo interior como no exterior, com o foco nos objetos do conhecimento e fizeram a razão, girar em torno dela.
- Razão
Para Kant a razão era algo anterior a experiência, como uma estrutura inata, vazia, sem conteúdos. Por ser inata, não precisaria da experiência para ela existir, ela é universal a mesma para todos os seres humanos.
Os conteúdos nos quais a razão conhece e pensa continuariam vazios se não houvesse a experiência, ou seja, sempre seria inoperante.
Houve a necessidade de haver três tipos de faculdade da razão que operando conjuntamente, explicam o conhecimento em suas diversas formas:
1° Sensibilidade - ela é responsável por permitir a recepção e organização dos dados sensíveis, no seu tempo e espaço.
2° Entendimento - faculdade de coordenar as sensações com base em categorizar, de julgar e raciocinar. Relacionar o intelecto a inteligência, organizar as percepções que lhe são mandadas através da sensibilidade. Esta organização transforma as percepções em conhecimentos intelectuais ou em conceitos
3° Razão - é a faculdade que realizado no domínio dos juízos já formulados, livres de espartilho da formulação entre sensibilidade e entendimento.
- Critica da razão pura (1781)
A critica que Kant faz, a própria faculdade da razão em geral, considerada em todos os conhecimentos que podemos alcançar, sem valer da experiência.
Kant tenta entender, na sua critica quais os limites da razão e quais os limites da experiência, tentando busca um equilíbrio entre essas duas formas de conhecimento.
Na critica da ração pura, Kant formula sua concepção de filosofia transcendental que em geral, se ocupa não tanto com o objeto, mas com o nosso modo de conhecer esse objeto. Sua analise das condições de possibilidade do conhecimento, por meio da qual se pode delimitar a ciência da pseudociência, distinguindo o uso cognitivo da razão, que efetivamente produz o conhecimento do real, do seu uso meramente especulativo, em que o pensamento não corresponde a objetos. Essa obra por uma lado, faz um exame da constituição interna da razão, por outro lado externa do funcionamento.
Kant nessa busca sobre os limites sobre a razão e a experiência, dá início ao estudo dos Juízos.
Juízos Analíticos - São de caráter universal, não produzem conhecimento, é que o predicado já está contido no sujeito. Ele é um conhecimento seguro, mas ele não gera novos conhecimentos para a ciência.
Juízos Sintéticos- Não são de caráter universal, são férteis e precisam da experiência e que são retirados da experiência sensível. As sensações e as percepções adquiridas por esse Juízo não são seguras, ele não pode ser completamente confiável na hora de fazer ciência.
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