A Sindrome De Down Na Escola

⦁ INTRODUÇÃO

A diversidade vem sendo empregada nos mais variados segmentos da sociedade, nos ambientes de trabalho, na televisão, nos espaços de convivência coletiva, enfim a todo o momento tem alguém falando em diversidade.

O termo diz respeito à variedade, pluralidade, alteridade, multiplicidade, características ou elementos.            

Não falar em diversidade cultural no espaço educacional é permitir que a existência de diferenças entre os alunos possa levar à intolerância, discriminação, constrangimento e muitas outras consequências do preconceito, ignorando inutilmente uma realidade que subsiste alheia à vontade desses ou daqueles.            

Ao trabalhar com diversidade cultural, torna-se relevante que a partir do momento que a escola desenvolve um ensino para atender a todos igualmente, dos mais sensíveis aos mais práticos, dos vindos de família tradicional aos que não tem família.            

Podemos admitir que hoje o grande desafio para nós educadores é saber lidar com as diferenças culturais e sociais no meio educacional.

⦁ DESENVOLVIMENTO

A cultura é algo que identifica um grupo de pessoas, norteando o comportamento que foi interiorizado ao longo do tempo, através da educação que foi transmitida pelo ambiente familiar, marcando as diferenças entre nós e os “outros”.

Esses “outros” podem ser quaisquer crianças que precisam de algum atendimento especial por causa de alguma deficiência. Em nossa sociedade não há muitos recursos disponíveis para essas mesmas crianças, visto uma vez que em toda a cidade existem 19 salas de recursos distribuídas nas zonas urbana e rural, e contam com 20 professores para o atendimento de 120 alunos.

Por este motivo escolhemos uma instituição que presta serviços a crianças com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), sendo voltada especialmente para crianças com Síndrome de Down, tanto para as que estudam, como para os que não estudam.

O projeto Associação Síndrome de Down (ASSIND), nasceu no ano de 2006, pela vontade e dedicação de pais e amigos de pessoas com Síndrome de Down, a responsável por este projeto é Bernadeth Cupello, que tem como alvo as crianças com Síndrome de Down, a sede está localizada no bairro de São Pedro, em uma ampla casa (alugada), onde atendem, atualmente, 27 pacientes, na sua grande maioria, carentes, entre crianças, adolescentes e adultos, através do trabalho de profissionais voluntários. Quando criado tinha como meta principal, a defesa dos direitos individuais e coletivos dessas pessoas.

Em uma entrevista com Bernadeth ela nos contou que o projeto tem como objetivo proporcionar aos portadores de necessidades especiais um reforço escolar, lúdica, motora e artística. A ASSIND não conta com o apoio de nenhum órgão público nem de empresas privadas para custear suas despesas. Vivem de doações de pessoas que se dispõem a colaborar, das mensalidades dos sócios efetivos e todas as suas atividades são realizadas por voluntários das áreas da educação, desportiva e artística. O projeto não precisa de muitos recursos para o seu devido andamento, e os poucos recursos que precisa são obtidos através de doações.

Quando interrogada de quais temas relacionados a diversidade são trabalhados no projeto ela nos disse que trabalhar com crianças especiais é atuar diretamente na diversidade e na ASSIND a atuações com vários temas tais como: socialização, partilha, literatura, música, desenvolvimento motor, lúdico, etc. Para ela trabalhar com diversidade é primordial para o crescimento social.

Bernadeth Cupello escolheu trabalhar com crianças com Síndrome de Down, pois tem