A TAREFA ÉTICA
Por: Guidaw • 20/9/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 588 Palavras (3 Páginas) • 151 Visualizações
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
ALUNO: GUILHERME TAIAROL
DISCIPLINA: ÉTICA
TAREFA AVALIATIVA
Na realidade social vivenciada é perceptível que para haver paz entre os indivíduos as normas estarão como guia para os cidadãos, para haver pacificação na sociedade é de suma importância a intervenção do Estado. O Estado aplicará punições para todos atos ilícitos. Ética é tudo aquilo que vem do caráter do homem, não haveria necessidade do Estado intervir-se através de leis se o homem conseguisse em todos os seus atos utilizar os meios éticos antes de agir, a moral sempre iria se sobressair em qualquer conduta realizada pelo mesmo.
A ética de Kant, estudada anteriormente, vincula-se ao agir, ações com boa-fé sem futuros interesses, utiliza-se como exemplo;
Instituições de câncer (APECAN) realizam atividades de arrecadação de fundos monetários com intuito de repassá-los àqueles que vivenciam a doença, necessitando de auxílio. O cidadão no momento de efetuar a doação deve agir com intuito de ajudar àquele enfermo, sua doação não poderá ter falsos interesses, usar a ação como meio de promover-se.
O pensamento de Kant foi sábio, entretanto com as transformações da sociedade ocasionou o esquecimento por grande parte dos indivíduos, deixando para trás um grande princípio capaz de converter atos incorretos em ações com propósitos melhores no convívio em sociedade.
John Stuart Mill, estuda o Utilitarismo, atos praticados com intuito do bem geral, visando consequências positivas para todos aqueles que a vivenciam. As emoções pessoais não poderão intervir em suas ações, porque trabalha-se com a visão de um todo. Constantemente, necessário fazer a percepção do certo e errado para cada ato cometido pelo homem.
Levando em consideração o seguinte questionamento:
Por necessidades financeiras, um homem é levado a pedir dinheiro emprestado. Ele sabe que não terá condições de devolver o dinheiro, mas se ele não prometer (falsa promessa) a devolução, nada lhe será emprestado. O que ele deve fazer? Essa máxima (da mentira) pode se tornar uma lei universal (Imperativo Categórico)? É lícito em uma situação totalmente excepcional (por exemplo, graves necessidades financeiras) não cumprir a palavra dada? Mentir é justificável em alguns casos ou a mentira jamais é considerada uma atitude ética? Por quê?
A situação mencionada anteriormente na percepção de Kant, onde o homem devido suas necessidades financeiras busca através de um empréstimo suprir suas necessidades, mesmo sabendo que não será possível devolver o dinheiro recebido. Aquele que cede o dinheiro poderá ser prejudicado futuramente, porém o mesmo se usufruir da ética conseguirá perdoar, aceitar a situação ocorrida entre ambos, pois se sobressai o princípio da boa fé, já para aquele que recebeu o benefício, sua ação poderá ter ocorrido com má índole, entretanto, poderia retribuir a quantia recebida através de outros meios lícitos.
Analisando a teoria do utilitarismo de Mill, considera-se a quantidade de felicidade gerada, sabendo que há duas situações, onde o homem recebe o dinheiro e onde ele não recebe o dinheiro. A teoria apresentada pelo filósofo se baseia na consequência da ação. O indivíduo que recebeu a quantia emprestada teoricamente vai estar feliz por ter conseguido quitar suas dívidas, mas infeliz, pensativo quanto ao fato de ter enganado quem lhe emprestou, aquele que emprestou ficará infeliz de primeiro momento por não receber o sua quantia de volta e pela ausência de honestidade. Logo, a melhor solução seria apresentar a verdadeira situação financeira, onde não será possível realizar o pagamento através de dinheiro em papel, mas sendo possível outras soluções: trocas por trabalho, serviços, rifas, jantares ou almoços beneficentes. Neste caso, a verdade vai beneficiar ambos os lados e proporcionar maior felicidade, e com maior qualidade, satisfazendo os prazeres superiores.
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