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A VIDA HUMANA (HOMO VIVENS)

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Por:   •  1/10/2013  •  1.000 Palavras (4 Páginas)  •  3.790 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR – APES

CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

A VIDA HUMANA (HOMO VIVENS)

Uma das propriedades fundamentais e mais evidente do ser humano é a vida. O homem é homo vivens: ele é humano enquanto é vivo. A vida é fenômeno bastante rico e complexo: abrange uma gama vastíssima de seres e se apresenta com propriedades marcantemente diversas em grupos. O estudo do fenômeno da vida reveste-se de especial interesse para o homem, dependendo inteiramente da cosmovisão, do próprio de ver as coisas no plano filosófico, ético, religioso, político, pedagógico. Conceber vida de modo mecanista ou vitalista significa iniciar a própria existência segundo regras éticas e religiosas diametralmente apostas.

1. Historia do problema: vitalismo e mecanismo

O questionamento sobre o que é vida, sempre se apresentou à mente humana, porém jamais encontraram uma resposta definitiva e inequívoca. Alguns estudiosos, pertencentes aos grupos dos vitalistas consideram a vida um fenômeno absolutamente originário, irredutível à matéria. E o grupo dos mecanistas, pelo contrário, sustentam que a vida seja fenômeno derivado, que se encontra na matéria todas as razões suficientes para o seu aparecimento.

Para toda a antiguidade, a Idade Media e grande parte do período moderno, a tendência geral foi a de sustentar que a vida é um fenômeno originário, irredutível à matéria: ele tem como origem o alto, o Uno, o Nous, o Logos, Deus, ou então é considerado como um fenômeno primário, umas das formas primordiais das coisas.

As principais razões que os vitalistas aduzem como sustentáculos da sua tese são as seguintes:

• A irredutibilidade dos organismos vivos a máquinas.

• O Comportamento muito diferente das máquinas e dos organismos.

• O organismo vivente, por sua vez, tem uma enorme capacidade de adaptação.

As máquinas são invenções do homem, como imitação do organismo vivo, dos quais não estão nunca em condições de atingir a perfeição. Por isso a máquina é posterior ao organismo em todos os sentidos, históricos e ontológicos, e, por isso, o organismo nunca poderá ser reduzido a uma máquina.

Os principais argumentos que os mecanicistas:

• Vitalismo não tem provas a seu favor, mas somente suposições e preconceitos; investiga forças recordistas que nenhuma demonstração ou verificação científica pode documentar. “O conhecimento exato é inimigo do vitalismo”.

• O vitalismo é vítima do antropomorfismo. “O vitalismo interfere no nosso estudo da vida, porque nós somos seres viventes e nos sentimos comprometidos como um objeto de estudo”.

• Enfim, o vitalismo é uma máscara que serve de cobertura a certas concepções metafísicas, éticas e religiosas das coisas, ou da defesa de certas teorias políticas, de certos valores morais, etc.

2. Informações científicas

Do ponto de vista cientifico, a vida é particular organização de matéria. O menor organismo vivente é a célula. Os estudos destes últimos anos puseram mais em evidência que ela é um pequeno mundo, extremamente complexo e ordenado. As estruturas microscópicas que já se conheciam, como o núcleo, nucléolo, cromossomos, o microscópio eletrônico revelou estruturas diminutas, como os cromossomos, o DNA e outros.

Essas descobertas geniais não devem, porém, criar a ilusão de que estamos próximos da criação da vida em síntese. Podemos deixar claro que a célula é objeto muito complicado e de difícil síntese. Porém, se examinarmos peça por peça, veremos como é feito e como funciona, e passaremos a sintetiza-los.

3. Aprofundamento filosófico.

A

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