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A Vida Política

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Por:   •  4/8/2014  •  1.467 Palavras (6 Páginas)  •  393 Visualizações

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Procuro neste pequeno resumo trazer respostas a algumas das perguntas mais dirigidas a professores de filosofia em cursos universitários. Destina-se a iniciantes e faz uma breve introdução de alguns tópicos da epistemologia 1) Quais são os princípios da razão ? Explique o que é um princípio .R : Princípio da identidade , princípio da não contradição , princípio do terceiro – excluído e princípio da razão suficiente . Os princípios são formas de estabelecer como se dá algo tem validade universal e são indispensáveis para as coisas , os fatos e os acontecimentos .2) Que problemas levaram a ampliar os princípios da razão ?R: O primeiro abalo veio das ciências da natureza ou , mais precisamente , da física e atingiu o princípio do terceiro excluído . A física da luz ( ou óptica ) descobriu que a luz tanto pode ser explicada por ondas luminosas quanto por partículas descontínuas . Isso atingiu o princípio do terceiro excluído , porque a luz pode se propagar tanto de uma maneira como de outra , já não se podia dizer que ou a luz se propaga por ondas contínuas ou se propaga por ondas descontínuas . O outro motivo foi da física atômica ou quântica que abalou o princípio da razão suficiente que revelou que não podemos saber as razões pelas quais os átomos se movimentam , nem sua velocidade e direção , nem os efeitos que produziram .3) Qual a diferença entre intuição sensível e intuição intelectual ?R : A intuição sensível é o conhecimento que temos a todo momento de nossa vida . É o conhecimento direto e imediato das qualidades sensíveis do objeto externo . è também o conhecimento direto e imediato de estados internos ou mentais . A intuição intelectual é o conhecimento direto e imediato dos princípios da razão . è quando você articula as sensações para se conhecer o objeto . 4 ) Faça distinção entre dedução e indução . Dê exemplos de ambas .R : Na dedução parte-se de uma verdade já conhecida para demonstrar que ela se aplica a todos os casos particulares iguais . Por isso também se diz que a dedução vai do geral ao particular . Na indução , partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral . Exemplos :Dedução - Se definirmos o triangulo como uma figura geométrica cujos lados somados são iguais `a soma de dois ângulos retos , dela deduziremos todas as propriedades de todos os triângulos possíveis .

Indução – Colocamos água no fogo e observamos que ela ferve e se transforma em vapor , induzimos desses casos particulares que o fogo possui uma propriedade que produz a evaporação dos líquidos . Essa propriedade é o calor .5) Distinga empirismo de inatismo , comparando suas teses principais .R : O inatismo afirma que nascemos trazendo em nossa inteligência não só os princípios racionais , mas também algumas idéias verdadeiras , que por isso , são idéias inatas . O empirismo , ao contrário , afirma que a razão , com seus princípios , seus procedimentos e suas idéias , é adquirida por nós através da experiência . A tese central dos inatistas é a seguinte : se não possuirmos em nosso espírito a razão e a verdade , nunca teremos como saber se um conhecimento é falso ou verdadeiro , isto é , nunca saberemos se uma idéia corresponde ou não a realidade a que ela se refere . Não teremos um critério seguro para avaliar nossos conhecimentos . Contrariamente aos defensores do inatismo , os defensores do empirismo afirmam que a razão , a verdade , e as idéias racionais são adquiridas por nós através da experiência . Antes da experiência , dizem eles , nossa razão é como uma “folha em branco” , onde nada foi escrito , uma “tabula rasa” , onde nada foi gravado Somos como uma cera sem forma e sem nada impresso nela , até que a experiência venha escrever na folha , gravar na tabula , dar forma à cera .6) O que é a razão para Kant ?R : A razão para Kant é uma estrutura vazia , uma forma pura sem conteúdos . Essa estrutura , inata , é que é universal , a mesma para todos os seres humanos , em todos os tempos e lugares .7) Por que espaço e tempo são formas a priori da sensibilidade ? R : Por que existem em nossa razão antes da experiência e sem a experiência .

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/483993-perguntas-respostas-sobre-filosofia-descartes/#ixzz39RmSmFG3

Não é raro ouvirmos dizer que “lugar de estudante é na sala de aula e não na rua, fazendo passeata” ou “estudante estuda, não faz política”. Mas também ouvimos o contrário, quando alguém diz que “os estudantes estão alienados, não se interessam por política”. No primeiro caso, considera-se a política uma atividade própria de certas pessoas encarregadas de fazê-la – os políticos profissionais -, enquanto no segundo caso, considera-se a política um interesse e mesmo uma obrigação de todos. Assim, um primeiro paradoxo da política faz aqui sua aparição: é ela uma atividade específica de alguns profissionais da sociedade ou concerne a todos nós, porque vivemos em sociedade?

Como se observa, usamos a palavra política ora para significar uma atividade específica – o governo -, realizada por um certo tipo de profissional – o político -, ora para significar uma ação coletiva – o movimento estudantil nas ruas – de reivindicação de alguma coisa, feita por membros da sociedade e dirigida aos governos ou ao Estado. Afinal, a política é uma profissão entre outras ou é uma ação que todos os indivíduos realizam quando se relacionam com

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