A ciência e a construção do novo homem no século XIX

A ciência e a construção do novo homem no século XIX

• O corpo ganha centralidade, é valorizado e é visto em várias dimensões.
• O homem usa a razão.
• Pessoas pensam por si próprias.
• Através do Positivismo, o corpo é visto como um corpo morto e sem história. Todos os movimentos possíveis eram observados e valorizados, tinham um significado. O corpo servia para a produção, para criar bens.
• A ciência Burguesa começa a estudar o corpo humano para obter uma base de come usa-lo para a produção. Começaram a pensar sobre “O que fazer para o indivíduo não morrer cedo” “Para o indivíduo não adoecer”. Eles começam a se preocupar com o corpo.
• A classe proletária trabalha muito mais, vivem em condições precárias e não cuidam da saúde.
• O corpo começa a ser tratado como mercadoria.
• Não existia a ideia de associar o corpo com a cultura.
• “Corpo Máquina” – O corpo do proletário.
• “Corpo da Burguesia” – Era mais voltado para a moda e para a beleza.

Medicina Social: Relacionar a doença do indivíduo com o meio em que ele vive. (Principalmente em casos de epidemias) *

• O corpo biológico era importante e de extremo interesse da Burguesia e do capitalismo.
• Acreditavam-se que existiam raças superiores e raças inferiores (Teoria Racista), dependendo das condições sociais.
• As teorias raciais, particularmente a eugenia, foram poderosos instrumentos nas mãos da Burguesia para justificar seu domínio de classe, para se auto intitular-se a única classe capaz de manter a “ordem” e de viabilizar, a partir dela, o “progresso”.
• Ordem e progresso é o biônimo essencial do positivismo...

A ideologia da saúde e a Educação física

• Problema:  O conceito de que a Educação Física promove Saúde.
• Conceito de saúde: Apenas como ausência da doença. (Conceito antigo).
• Conceito de Normalidade: O ser normal era o que estava dentro dos padrões biológicos e fisiológicos.
• Na saúde, começa a haver uma necessidade de cura através de medicamentos. (Meio de cura de uma doença.)
• Não existia meio termo para a saúde e doença, ou a pessoa estava bem, ou estava mal.
• O doente mental era extremante mal visto pela sociedade.
• A nova visão começa a surgir: A partir dos problemas na população decorrente dos conceitos citados acima.
• “Saúde como bem-estar físico, mental e social”.
• Mudança provocada a partir dos indicadores. Os indicadores só aparecem quando a situação se propaga.
• Preocupação com o “estar” saudável, e não com o “ser” saudável.
• Saúde como mercadoria: Onde o marketing estimula a compra de tal produto jogando a ideia de que esta adquirindo saúde. (Vende-se Saúde!).

Anotações do texto: A ideologia da saúde...

“ O sentido ideológico de saúde não ficou estático, mas se modificou de acordo com as condições matérias. ”

“ A doença é um desvio, um desequilíbrio que ameaça a organização social, pois impossibilita o cumprimento dos papeis e obrigações sociais. ” – Conceito negativo. 

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