A ciência na idade moderna: a revolução científica do século XVII
Por: jtamorim • 21/1/2017 • Resenha • 295 Palavras (2 Páginas) • 3.458 Visualizações
ARANHA, MARTINS. M. L . A , M. H . P. A ciência na idade moderna: a revolução científica do século XVII. In: Filosofando: Introdução a Filosofia. São Paulo, Moderna, 1986. Cap. 14, p. 147-153.
De acordo com o texto o rompimento entre filosofia e ciências se dá a partir do século XVII com a substituição da teoria do geocentrismo de Ptolomeu pela teoria do heliocentrismo de Copérnico. A nova teoria não apenas mexeu com a forma do homem de ver o mundo, mas como a forma do homem se ver no mundo. Dessa forma, o advento da nova ciência promoveu uma mudança de paradigma ao retirar o Deus do centro das explicações dos fenômenos naturais e sociais, contrariando a Igreja que alimentava uma concepção teocêntrica, e coloca o homem e suas ações no centro dos interesses e decisões.
Galileu é uma das figuras mais importantes nessa quebra de paradigmas sendo o responsável pela superação do aristotelismo e pelo nascimento da ciência moderna, sendo perseguido pela Igreja e pelos governantes da época por defender o heliocentrismo. Galileu proem ainda a matematização dos fenômenos com o auxilio da técnica. Assim, já não é mais suficiente saber o “porquê” das coisas, e sim o “como” os fenômenos acontecem, ou seja com a descrição quantitativa do fenômeno.
As novas ciências trousse diversas transformações na forma do homem ver o espaço e a se mesmo. Assim a ciência é secularizada, laicizada, pois abandona a dimensão religiosa e separa a razão da fé. Também descentraliza o cosmos, tira tanto a Terra como o Sol do centro do Universo, que perde suas qualidades e passa a ser quantitativo o que significa que pode se medido. Além de conceber a natureza e o próprio homem como possuidores de mecanismos cujas leis precisam ser descobertas.
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