A critica da razão pura
Por: Goretesos • 19/11/2023 • Resenha • 771 Palavras (4 Páginas) • 88 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ – UEPA
Centro de Ciências Sociais e Educação - CCSE
Curso de Licenciatura em Filosofia
MARIA LAUDIANE DE OLIVEIRA FREIRE
São Miguel-Pá
2023
MARIA LAUDIANE DE OLIVEIRA FREIRE
Trabalho apresentado como requisito de avaliação da disciplina História da Filosofia II. Curso de Licenciatura Plena em Filosofia. Orientado pelo professor Leif Grunewald
São Miguel/ Pá
2023
Resenha;
HEIDEGGER, M. Ser e tempo. Campinas: Ed. Unicamp/ Petrópolis: Vozes: 2012 (Prefácio e capítulo 1).
No livro entende-se que, a possibilidade da presença ser-toda contradiz, a presença ser-toda pode se referir a uma concepção de que tudo que existe está presenta de alguma forma. Isso implica que cada elemento ou parte está conectado á totalidade do ser. Por outro lado, a cura, nesse contexto, pode ser entendida como um processo ou estado no qual uma condição problemática é completamente superada ou restaurada. A frase argumenta que a presença ser-toda contradiz a cura ontológica, que é a cura considerada em termos de sua essência ou natureza. Isso pode ser interpretado como uma afirmação de que a totalidade da presença implica na aceitação de todos os aspectos problemáticos e não há uma possibilidade de cura completa ou transcendência desses problemas. No entanto é importante ressaltar que essa interpretação é baseada em uma análise linguística e filosófica do texto fornecido. É recomendado buscar uma discussão mais aprofundada com um especialista em filosofia para obter uma compreensão mais precisa dessa frase e sua possível significância.
A impossibilidade de se fazer a experiencia ontológica da presença na totalidade de seu ser e, consequentemente, determinar ontologicamente todo o ser não reside numa imperfeição da faculdade de conhecer, mas sim nas limitações inerentes a natureza humana e ao processo de conhecimento. O conhecimento humano é necessariamente limitado pela nossa capacidade sensorial, racional e perceptiva. Nãos somos capazes de captar e compreender tudo o que existe no mundo de forma objetiva e completa. Nossas percepções são filtradas e interpretadas pela nossa mente, e nossas capacidades cognitivas têm seus próprios limites intrínsecos. Além disso, a própria natureza do ser é complexa e em constante mudança
Tentar alcançar a totalidade da presença na morte implica perder a própria essência do ser pré-existente. Quando fazemos a transição para deixar de estar presente, perdemos a presença em si mesma. Interpretar esse movimento de passagem da presença para ser simplesmente dado implica perder a base fenomenal, pois aquilo que resta após a morte não é apenas um corpo físico. A indicação da morte dos outros como tema substituto na análise ontológica da conclusão e totalidade da presença é baseada em uma pressuposição que demonstra um desconhecimento complexo do modo como a presença existe. Essa pressuposição é acreditar que é possível substituir arbitrariamente a presença por qualquer outra coisa, de forma que teríamos acesso ao que podemos experimentar na própria presença. No entanto, a frase questiona se essa pressuposição realmente não tem fundamentos sólidos.
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