A subjetividade pós moderna

A questão da identidade pós moderna:

        O constante processo de mudança e de fragmentação das estruturas identitarias que embasavam os processos subjetivos, sociais e culturais da modernidade tende a criar novas de relação na forma em que o mundo é visto e entendido pela humanidade. Essas mudanças causam uma certa instabilidade em relação aos referencias que eram tidos como verdade absoluta, ou como padrão de resposta, além de causar o que Stuart Hall chamou de “crise de identidade” , que é resultado da quebra do que antes era integrado e que passou a ser algo fragmentado e móvel  onde o individuo desloca valores tanto na forma que vê o mundo quanto na forma que percebe a si mesmo como integrante e como ser ativo deste mundo, o que torna o individuo um portador de diversas identidades e que muitas vezes não condizem umas com as outras e que levam a deslocamentos identitarios ainda maiores.

        Pode-se dizer que a sociedade atual se encontra em deslocamento constante pois ocorrem mudanças de forma rápida e pelo atravessamento das mais diversas articulações que acabam por moldar frequentemente novas formas de subjetivação, ou seja, de identidades e de sujeitos, o que permite uma forma mais ampla de construir indivíduos pensantes em termos de variabilidade identitária e a construção de uma identidade não singular amplia a forma de cada individuo se diferenciar na forma em que ele vê o mundo. Assim, não há sobreposições de caráter exclusivo nas formações entre estilos e estruturas nos meios individuais e sociais, más há sim uma pluralidade tão ampla que engloba todos os estilos existentes coexinstindo as vezes de forma contraditória e oposta em um mesmo espaço ou em um mesmo ser, tendendo a remover ou a atenuar as barreiras criadas pelo modernismo na forma do não pré-estabelecimento de normas como o que ocorria na modernidade , mas sim de uma analise plural de cada fator constituinte de cada estrutura social, individual e cultural.        

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