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A verdade

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Por:   •  22/2/2015  •  Resenha  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  308 Visualizações

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A ''VERDADE'' é a concepção clara de uma realidade, e a ''CERTEZA'' depende do entendimento dos fatos, sendo então uma percepção individual.

E qualquer atitude de questionamento para o conhecimento, fatos, opiniões ou crenças estabelecidas como fatos. Filosoficamente, é a doutrina da qual a mente humana não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade. A palavra verdade pode ter vários significados, desde “ser o caso”, “estar de acordo com os fatos ou a realidade”, ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão. Usos mais antigos abrangiam o sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras e caráter. Assim, "a verdade" pode significar o que é real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores.

A certeza, conforme o dicionário Aurélio define é " adesão absoluta e voluntária do espírito a um fato, a uma opinião", tal definição explícita bem o caráter subjetivo da certeza, fato esse que a impede de se igualar em sentido com a verdade. Ter certeza não significa que de fato o que se acredita ser real o é, já a verdade é algo incontestável, é correspondencia da teoria com a realidade.

A certeza é relativa, depende sim da situação e do contexto, agora já a verdade ela é verdade e pronto. Não existe mesmo nem um grau de equivalencia entre as duas

A verdade é a adequação da idéia do sujeito conhecedor ao objeto conhecido. Quando a idéia que temos de uma coisa corresponde a essa coisa, temos a verdade. Já a certeza é um sentimento de segurança, que não é uma propriedade das ideias, mas um estado do sujeito; a crença é subjetiva. A certeza é causada pela evidência.

Verdade e certeza não podem ser consideradas sinônimos perante o estudo do conhecimento pois enquanto a verdade representa a autenticidade, um fato objetivo, que advém de proposições teóricas desenvolvidas e testadas na prática de forma que evidenciem/justifiquem sua veracidade, a certeza é subjetiva, isto é, é a expressão de um estado de espírito, um sentimento de segurança sobre aquilo que se crê ser verdade, independente de haver ou não toda a comprovação de sua veracidade.

A verdade desempenha a autenticidade, um fato objetivo, a certeza é subjetiva, é a expressão de um estado de espírito, ela é causada normalmente pela evidência.

Os primeiros filósofos conceberam o acesso à verdadeira realidade (verdade ontológica) como um modo de "descobri-la": trata-se de tirar o véu das aparências para deixar que a verdade emerja por si mesma. Isso é justamente o que significa a palavra grega alethéia - verdade -, que provém de uma forma do verbo lanthano, que significa "permanecer oculto", mais a partícula a de negação. "Verdade" quer dizer, portanto, "desocultação", "desvelamento". No sentido ontológico, a verdade é entendida como autenticidade, e seu contrário - inautenticidade - é a aparência.

A certeza é causada normalmente pela evidência: esta outorga tamanha força à ideia que faz com que nosso sentimento de segurança seja praticamente inevitável. Quando alguma coisa nos parece evidente, não podemos deixar de concordar: estamos certos e seguros de que hoje o Sol saiu ou de que dois mais dois são quatro.

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