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A vida de Platão

Por:   •  22/11/2015  •  Seminário  •  1.066 Palavras (5 Páginas)  •  255 Visualizações

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Fazer uma apresentação em power point, com imagens e textos, via tópicos / conceitos principais da filosofia de Platão. Este trabalho pode ser realizado em dupla ou trio.

O Platão é um dos mais importantes filósofos da antiguidade, do período Clássico, e viveu numa época bastante conturbada. Como principal discípulo de Sócrates, o patrono da filosofia ocidental, suas ideias e obras são raízes muito profundas do pensamento filosófico contemporâneo.

Em sua Teoria Politica como objeto de observação a cidade de Athenas, Platão enquanto jovem se envolve um pouco mais com a política da cidade e no decorrer de sua vida se distancia aos poucos rumo a filosofia e o pensamento mais antropocêntrico.

Após a morte de seu mestre, Platão, insatisfeito, conclui que a democracia ateniense não é forma de governo ideal, visto que o conceito de cidadão excluem crianças, estrangeiros, escravos e mulheres, segue então em busca de novas alternativas. Sócrates e Platão “pecaram” em se opor ao pensamento sofista. O embate filosófico com resquícios marcados em toda a sociedade na atualidade sobre a importância dos Sofistas.

Os Sofistas eram grandes conhecedores da filosofia que se sustentavam a base do ensinamento da Retórica, sem compromisso com a verdade. Filósofos como Górgias, Protágoras, entre outros, são importantes defensores da semântica relativista acreditando que não há verdade absoluta.

Platão e Sócrates acreditavam na importância da buscar, amar, honrar e se comprometer sempre com a verdade, com bem comum e com a justiça. Justamente por esse não compromisso com a cidade juntar-se com o poder da Retórica era visto como o pior que podia acontecer, segundo o patrono.

Platão acreditava que estava no filosofo a função de mediador, o caminho para o bem em comum e não ao que a democracia (aqui, já corrupta) propunha. Pois o filosofo seria um ser não corrompível.

Platão é o fundador da Academia de Atenas, uma espécie de escola onde discutiam pensamentos de cunho filosófico e é na Academia em que desdobrasse a polaridade Parmênides – Heráclito, apesar de ter tendência maior para o pensamento de Parmênides. E dela extrai sua síntese aplicada na obra A República, precisamente no desenvolvimento do Mito da Caverna, como é conhecida tal passagem.

Além é claro da influencia pitagórica sofrida por Platão com a Teoria dos Geômetras usada também para explicar sua visão de mundo, encarando a filosofia de forma metamatemática, seguindo um método para o pensamento filosófico a fim de explicar o nosso universo.

 

A dialética Platônica é o método para construir um pensamento mais seguro. Desconfortava-o manter-se sempre nas opiniões, na insegurança, pois achava isso muito relativo.

Buscava sempre aprofundar o conhecimento na forma que encontrou em Sócrates através da Maiêutica, no Método Dialético é uma interdependência de novas teses que parecem se negar, mas na verdade elas podem se complementar. Acreditando que ao escapar das opiniões e de fato obtendo um conhecimento mais seguro e mais elevado. Como se uma pessoa saísse do fundo de uma caverna e fosse em direção da luz do Sol buscando um conhecimento mais sólido, em conexão com a essência de tudo e, portanto mais verdadeiro, para Platão.

Como exemplo o conceito de liberdade, nossa tese, só que ela em sua totalidade é vista como perigosa. Ao confronta-la com o conceito de opressão, como nossa antítese, chegamos a síntese de que é necessário garantir uma certa forma de liberdade através de uma imposição: As Leis.

Usado o mesmo método com o pensamento Parmênides – Heráclito, culminando na Teoria das Ideias:

Platão usa o Mito da Caverna como alegoria para a teoria supracitada, mas afinal o que é esse Mito?

[pic 1]

Há pessoas desde sempre por gerações estão acorrentadas no fundo de uma caverna olhando sempre sombras e as considerando reais. Essas sombras são reflexos de pessoas e de coisas que estão fora da caverna e que muitas vezes são sombras projetadas por outras pessoas, ou seja manipuladas por outras pessoas, fazem com que os prisioneiros se sintam seguros e que aquilo é o real. Mas o real não esta dentro da caverna, segundo Platão, o real esta fora dela. Mesmo que com muito esforço -  filosofar realmente é muito difícil, se fosse fácil todos seriam filósofos – quase se cegando com a luz do Sol o individuo consegue sair da caverna e ver o mundo real, o mundo mais sólido, o mundo onde as coisas são em essência.

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