AS CORRENTES FILOSÓFICAS RACIONALISMO E EMPIRISMO
Por: Jaqueline Monteiro • 16/6/2019 • Dissertação • 356 Palavras (2 Páginas) • 425 Visualizações
Na filosofia há duas correntes filosóficas, o empirismo por John Locke e o racionalismo por René Descartes. Essas duas teorias tratam sobre o conhecimento. Enquanto o racionalismo afirma que a fonte do conhecimento é a razão, o empirismo alega que é a experiência sensorial. Para Descartes, o homem não pode alcançar a verdade através de seus sentidos: as verdades estão nas abstrações e em nossa consciência, na qual habitam as ideias inatas. Assim nasce a dúvida cartesiana que é justamente para contestar o ceticismo. Descartes criou três argumentos para justificar a dúvida cartesiana. O primeiro argumento foi dos sentidos, no qual não poderíamos confiar, pois são limitados e enganosos, O segundo argumento é do sonho, em que não conseguimos distinguir o mundo externo daquilo que é produto de nossa mente. O terceiro argumento é sobre o gênio maligno, que gasta todo a sua energia para criar pensamentos bastante evidentes, contudo, falsos. É partir das ideias inatas que Descartes prova a existência de Deus, a ideia de um Deus presente em nossa mente, é a ideia de uma entidade perfeita, pois ele conclui que é incapaz do homem por si só chegar a perfeição, já que no mundo concreto não existe nada igual a esse ideal. Portanto, a ideia da perfeição seria inata. O empirista John Locke vai defender que nossas ideias não são inatas e sim que são criadas a partir da sensação e da reflexão. Ele cria duas impressões, a impressão primária e a secundária. As impressões primárias são sempre objetivas, existem independente do sujeito, como por exemplo forma, extensão. Já as impressões secundárias são subjetivas, elas variam de acordo com sujeito, como por exemplo, a cor, o som, entre outros. Assim, John Locke conclui que a nossa mente é como uma tábula rasa, na qual as percepções sensíveis deixam sua marca. Portanto as ideias em nossa mente correspondem às coisas reais, mesmo havendo reflexão, mas trabalha a partir das informações criadas da experiência. Contudo, Descartes não despreza o empirismo, pois ele fala sobre as ideias adventícias, ou seja, empíricas, que formamos ao longo de nossas vidas, a partir da experiência.
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