ATPS De Filosofia
Trabalho Escolar: ATPS De Filosofia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: a1b4c8 • 27/3/2014 • 3.817 Palavras (16 Páginas) • 350 Visualizações
Universidade Anhanguera-Uniderp
Centro Universitário Plínio Leite
Curso de Pedagogia
Fundamentos Filosóficos da Educação
Nomes das Alunas:
Alessandra de Andrade Gonçalves RA: 7117511036
Aline dos Santos Coutinho RA: 7375575914
Celma Almeida RA: 7526589264
Christine da Silveira RA: 7526589190
Guaraciara de Andrade Gonçalves Silva RA: 7526588492
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito
Para conclusão da disciplina” Fundamentos Filosóficos da Educação”,sob orientação da
ProfessoraMª Marciane Moraes Nunes
Niterói
08 de Outubro de 2013
Introdução
No texto a seguir falaremos um pouco a respeito da importância da implementação da filosofia nas grades curriculares, veremos as bases da filosofia e o quanto é importante que o aluno aprenda verdadeiramente a filosofar a questionar as autoridades teóricas, apropriar-se do seu aprendizado e encontrar satisfação no conhecimento. Falaremos um pouco também de como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas, e quediversidade é a característica fundamental da humanidade. Teremos um breve relato de como aindústria cultural interfere na realidade da educação contemporânea , como essa cultura irá influenciar na área educacional e por fim falaremos se essa cultura chega para toda sociedade, se o ensino é aplicado de maneira igual para todos e ao final da leitura faremos com que se reflita sobre os assuntos a abordaremos.
A importância da filosofia para compreensão da sociedade e do mundo em que se vive e as dificuldades de implementação da disciplina no currículo escolar.
A escultura de Auguste Rodin, Le Penseur, ou O Pensador, figura o que talvez seja o pensamento filosófico ocidental. A nudez do corpo frente à expressão introspectiva do homem demonstra a profundidade do indivíduo racional. O ato de pensar está expresso em sua feição e em sua expressão corporal. Voltado para si mesmo, Le penseur, trava uma luta interna para compreender a meditação e a natureza de seus próprios pensamentos.
A filosofia neste sentido assemelha-se, ou melhor, pode ser até mesmo representada por esta escultura do período artístico a que, didaticamente, costumamos denominar Realismo. A natureza da filosofia baseia-se em refletir sobre os próprios pensamentos individuais e sociais, questionar, debater, teorizar. A prática desta se faz através da abertura e especulação, como bem descreve Desidério Murcho, em “A natureza da filosofia e o seu ensino”.
A natureza aberta da filosofia garante a esta resultados quase sempre não consensuais, o que torna seu ensino, em um meio escolar e acadêmico fechado em resultados substanciais, meramente ilustrativo ou, como o senso comum pondera, totalmente desnecessário. Todavia, ao percebermos o que é verdadeiramente a filosofia e sua real aplicabilidade tanto nas academias quanto no âmbito básico da educação, entenderemos ser indispensável seu conhecimento profundo e sua prática.
A filosofia tem como base o questionamento teórico, portanto não-empírica, mas sim a priori, como lemos em (MURCHO, 2008). Contudo, para que possamos desenvolver nossas próprias teorias ou teses sobre determinado tema, a filosofia busca no conhecimento empírico suas bases. Tomando de empréstimo o exemplo debatido em (MURCHO, 2008), só podemos definir nossa posição sobre a questão da dornos animais não humanos, se tivermos conhecimento biológico sobre a fisiologia dos animais não humanos, e a biologia é uma disciplina empírica. Portanto, o caráter a priori da filosofia está diretamente ligada ao empirismo.
Por apresentar essa característica a priori, e se basear na abertura e especulação, a filosofia encontra no meio escolarizado uma barreira para que seu ensino de fato aconteça. As outras disciplinas oferecem aos estudantes resultados consensuais, o conhecimento já feito. Diferentemente, a filosofia traz o amor pelo questionamento, não há frutos consensuais, pelo contrário, há as divergências, os questionamentos, as questões a serem debatidas incansavelmente.
Esta vocação de transmissão do já pensado das nossas instituições de ensino cria uma barreira ao ensino da filosofia. Então, não raras às vezes, o que é passado aos estudantes se resume no historicismo, que nada mais é do que contar a história do pensamento filosófico através dos séculos, ou o enciclopedismo, que se configura em listar as teorias dos pensadores pelas eras, como bem descreve (MURCHO 2008).
O estudante deve sim ter o conhecimento historiográfico da disciplina, tal como bem conhecer seus problemas e teorias (divergentes ou não), porém não se pode pensar que estes conceitos são o ponto final do tema que está sendo estudado. O estudo da história e dos conteúdos das teorias deve servir à reflexão do estudante. Tal como Le penseur se curva para si mesmo em profunda meditação sobre a natureza de seu pensamento, não podemos nos sujeitar a apenas autorizar o pensamento dos antigos filósofos e deixar as nossas questões de lado. Devemos aprender e ensinar aos estudantes que a filosofia é a prática do pensar sobre tudo.
Entendendo a real natureza da filosofia, é possível encontrar o seu lugar no ensino acadêmico e básico. Ensinando ao estudante a ciência verdadeiramente questionadora, ele será capaz de filosofar verdadeiramente, questionar as autoridades teóricas, apropriar-se do seu aprendizado e encontrar satisfação no conhecimento, pois ele será o sujeito de seus pensamentos, não apenas meramente espectador e receptor de teorias cristalizadas.
A percepção sobre “como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas”.
A mercantilização da educação é um dos desafios mais decisivos da história atual, porque ela sobre valoriza o econômico em detrimento do humano. Só uma educação emancipadora poderá inverter essa lógica, através da formação para a consciência
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