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Análise Buscando A Verdade e A Preocupação Com O Conhecimento

Por:   •  23/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.601 Palavras (15 Páginas)  •  262 Visualizações

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IFBA- Vitória da Conquista
Alunos: Alanna Brito e Rainan Porto
Professora: Ana Mary
Curso: Informática                          Turma: 4121
Data: 18/12/2017

Análise do Capitulo 12-
Buscando a Verdade

Dogmatismo é a vocação de um ser, de reconhecer ou acreditar em patrimônio como verídico e provado, é uma conclusão muito utilizada pela religião e pela filosofia. O dogmatismo acontece no momento em que alguém cogita uma verdade absoluta e indiscutível, o que é muito debatido nas religiões

A atitude dogmática reivindica a ausência de pensamento crítico sobre algo. O comportamento de repulsa é o primeiro passo para o raciocínio, pois deixa você criticar algo que aparenta ser uma verdade imutável.

Com base nas idéias de alétheia, veritas e emunah, nosso parecer da verdade é um resumo dessas três concepções. No que diz respeito a assimilação de acontecimentos concretos, a expressão que narra eventos pretéritos e a possibilidade de condições futuras. Nossa concepção da verdade contém a realidade, os acontecimentos passados e as ações futuras.

Pragmatismo é um corriqueiro de concepções que aconselha que a legitimidade de uma teoria é delimitada pelo seu bom acabamento material. Ou seja, é a importância das circunstâncias de uma perspectiva pragmática.
A teoria pragmática é o baluarte do conhecimento científico atual oportuno, pois aponta fins treinados e benéficos para a veracidade nele presente. Está próxima ideia grega de verdade na correspondência entre a ideia e a coisa, mas se fundamenta pela comprovação através de resultados eficazes. É, portanto, mais factível em relação ao consenso e à coerência.

Os juízos analíticos são pessoais da prática racionalista cartesiana que arquitetava a ciência como esclarecimento dedutivo a partir das algumas exatidões claras. Os juízos sintéticos, ao contrário, são pessoais da prática empirista, que relatava a instrução inteira como conhecimento da experiência.

Para Kant e para Husserl, o defeito e a falsidade situa-se no realismo, por admitir que as concepções e as significações se diz respeito a existência em si, livremente do subjugado da compreensão.

Análise de Capítulo 15 -
A Preocupação com o Conhecimento

O capitulo começa mostrando como Heráclito de Êfeso considerava a natureza (o kosmos), ele a considera como um “fluxo perpétua”, o escoamento contínuo dos seres humanos em mudança perpétua. Ele comparava o mundo à uma chama de uma vela que queimar sem parar e transformar a cera em fogo, o fogo em fumaça e a fumaça em ar. Heráclito vê a realidade como a harmonia dos contrários, que não param de se transformar uns nos outros. O conhecimento que nossos sentidos nos oferecem e o conhecimento que nosso pensamento alcança. Heráclito explica a diferença entre ele: o primeiro oferece a permanência ilusória, enquanto o segundo conhece a mudança como verdadeira realidade.

Parmênides de Eleia contrariava Heráclito, afirmando que só podemos pensar sobre aquilo que permanece sempre idêntico a si mesmo. Pra ele, se nada permanecer, nada pode ser pensado.

Conhecer é alcançar o idêntico, o imutável. Nossos sentidos oferecem a imagem de um mundo contínuo, na qual tudo se torna contrário de si mesmo.

Os átomos (o que não é dividido) possuem formas e consistências diferentes, nas quais combinações surgem às variedades de seres, suas mudanças e desaparições. Somente o pensamento pode conhecer os átomos, que são invisíveis para nossa percepção sensorial.

Demócrito concordava com Heráclito e Parmênides que há uma diferença entre o que conhece por meio da nossa percepção e o que conhecemos apenas pelo o pensamento. Entretanto, divergindo deles, Demócrito não considerava a percepção ilusória, mas sim um efeito da realidade sobre nós.

Esses três exemplos nos mostram que a filosofia preocupou-se com o problema do conhecimento, pois sempre esteve voltada para a questão do verdadeiro.

Os sofistas, diante da pluralidade e do antagonismo das filosofias anteriores , ou dos conflitos entre as várias ontologias, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade.

Por isso, os homens devem velar-se de um instrumento, a linguagem, para persuadir os outros de duas próprias opiniões e idéias.

Sócrates, distanciando-se dos primeiros filósofos e opondo-se aos sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida, mas primeiro devemos afastar as ilusões dos sentidos e as das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade apenas pelo pensamento.

Platão e Aristóteles herdaram de Sócrates o procedimento filosófico de começar a abordar uma questão pela discussão e pelo debate das opiniões contrárias sobre ela a fim de superá-las num saber verdadeiro. Também passaram a definir as formas de conhecer e as diferenças entre o conhecimento verdadeiro e a ilusão.

Platão distingue quatro formas ou graus de conhecimento, que vão do grau inferior ao superior: crença, opinião, raciocínio e intuição intelectual. Para ele, os dois primeiros chamam-se de conhecimento sensível e os dois últimos devem ser chamados de conhecimento inteligível.

A crença é a nossa confiança no conhecimento sensorial: cremos que as coisas são de tal como as percebemos. Já a opinião é a nossa aceitação do que nos ensinaram sobre as coisas ou o que delas pensamos conforme nossas sensações e lembranças. Os dois primeiros graus devem ser afastados da Filosofia e somente os dois últimos devem ser considerados válidos.

Aristóteles distingue sete formas ou graus de conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. Para ele, ao contrário de Platão, nosso conhecimento vai sendo formado e enriquecido por acumulação das informações trazidas por todos os graus, de modo que, em lugar de uma ruptura entre o conhecimento sensível e o intelectual, Aristóteles estabelece uma continuidade entre eles.

As informações que são trazidas pelas sensações se organizam e permitem a percepção. As percepções, por sua vez, organizam-se e permitem a imaginação. Juntas, conduzem à memória, à linguagem e ou raciocínio.

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