Analise capito XVII A conquista da Felicidade Bertrand Rusell
Por: Bruno Farinha • 23/11/2015 • Trabalho acadêmico • 807 Palavras (4 Páginas) • 457 Visualizações
Índice:
- Biobibliografia do autor
- Análise do Capítulo XVII “ O Homem Feliz”
- Glossário
- Webgrafia/Bibliografia
- Biobibliografia do Autor
Bertrand Arthur William Russell ou 3º Conde Russell, nasceu no País de Gales a 18 de Maio de 1872 em Ravenscroft, faz parte de uma lista de matemáticos, filósofos e lógicos mais influentes do século XX, durante a sua vida foram vários os momentos que se considerou socialista, liberal e até mesmo pacifista.
Ao longo da sua vida elaborou algumas das mais influentes teses filosóficas do seculo XX (Filosofia Contemporânea), onde se destacam a tese logicista, ou da lógica simbólica, de fundamentação da Matemática que ajudou a fomentar uma das suas tradições filosóficas (Filosofia Analítica), para ele todas as verdades matemáticas e não apenas as da aritmética, poderiam ser deduzidas a partir de umas poucas verdades lógicas, e todos os conceitos matemáticos reduzidos a uns poucos conceitos lógicos primitivos.
Como escritor foram várias as suas obras, entre elas podemos destacar, Por que não sou cristão (1927), Ensaios céticos (1928) e História da filosofia ocidental (1946) e obra em estudo A conquista da Felicidade (1966).
- Análise do Capítulo XVII “ O Homem Feliz”:
O capítulo tal como referido no título foca-se no tema felicidade, procurando responder ao problema filosófico “O que é a Felicidade? O que é necessário para ser um Homem feliz?
Problema esse que é a base da vida Humana, porque a felicidade é sentimento que pode ou não acompanharmo-nos durante a nossa vida, e também para termos a noção de sermos felizes ou não e o que podemos fazer para o sermos.
O Autor começa por transmitir que o sentimento de Felicidade «depende em parte das circunstâncias exteriores e em parte do próprio Homem» o que leva a crer que a felicidade não depende somente de nós próprios, mas também de situações exteriores as quais não temos qualquer interferência, Russell refere também o nome de Krutch que defendia que «a felicidade é impossível sem uma crença mais ou menos religiosa.»
Russell defende também que «Há coisas indispensáveis à felicidade da maioria dos homens, mas são coisas simples: a alimentação, a casa, a saúde, o amor, o êxito no trabalho, o respeito das pessoas que os rodeiam»
A tese defendida pelo autor é: «O homem feliz é o que vive objetivamente, o que tem afeições livres e interesses vastos, o que garante a sua felicidade com esses interesses e afeições» ou seja que não é condicionado por nenhum fator e que o mesmo pode ter vários interesses e que garanta a felicidade definida em cima.
Alguns argumentos que podemos usar para justificar a tese do autor são: o facto de ao sermos livres, podemos escolher o que queremos fazer ou seja vamo-nos sentir realizados a nível pessoal e de certa forma vamos ter o prazer de termos feito por livre e espontânea vontade sem nenhuma condicionante.
Tendo em conta que Bertrand Russell considera que a felicidade não pode coexistir com o egocentrismo, como se pode comprovar com o seguinte excerto: «o que deve então fazer um Homem que é infeliz porque está encerrado em si mesmo? Enquanto continuar a pensar nas causas do seu mal, não deixará de estar encerrado em si mesmo (…)», logo todas as teses que tenha como base o egocentrismo podem ser consideradas teses concorrentes. Como por exemplo:
- O homem é feliz quando pratica a abnegação, situação importante para moralistas profissionais, que está contra as ideais de felicidade Russell.
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