Antigona de sofocles comentada

[pic 1]Uniprojeção

Antígona de Sófocles

(Lauda comentada)

Rafael de Paiva Vaz

Taguatinga - DF

Agosto de 2016

Antígona

        Antígona é uma tragédia grega escrita por Sófocles, provavelmente foi escrita em 442 A.C. Inicia-se  a tragédia com a morte de dois irmãos,  Etéocles e Poliníces que lutaram entre si pelo  direito de governar Tebas, porém, os dois acabam morrendo. Etéocles  visto com bons olhos pelo rei Creonte terá um enterro digno e honroso de acordo com os costumes de Tebas, já o outro, Polinices visto com maus olhos pelo rei, acusado de querer corromper a sociedade, alterar as leis e profanar os templod dos deuses tem como punição a desonra, privado de um enterro digno tem seu corpo entregue ás aves e aos cães.

        Antígone é irmã de ambos os irmãos, tendo em vista que um de seus irmão amados teve seu direito de sepultamento negado ela em grande comoção tenta convencer sua irmã Ismênia a roubarem o corpo do irmão e sepultarem de acordo com as crenças, porém sua irmã tomada pelo medo da punição do tirano rei fica receosa com a ideia de Antígone e não a ajuda.

        Decidida em cumprir o que lhe parecia justo, Antígone  rouba o corpo de seu irmão. Quebrando assim a lei imposta pelo rei Creonte, Antígone enterra seu falecido irmão. O rei fica sabendo do ocorrido por um guarda responsável pela segurança do corpo, logo o rei o acusa de corrupto, pois acredita que ele juntamente com seus colegas foram subornados e facilitaram o roubo do corpo, de imediato o guarda se explica, porém o rei ordena que se ele não achar o responsável pelo roubo será culpado.

        Logo os guardas desenterram o corpo e deixam exposto, se escondem e aguardam, logo aparece Antígona para cobrir o corpo novamente, ela é feita prisioneira e levada para o rei que logo da a sentença, ela deve ser enterrada viva junto com o corpo de seu irmão, porém sua irmã aparece alegando cumplicidade no crime, mas Antígone toma para si toda a culpa e fica como única responsável pelo crime.

        O príncipe Hémon, filho de Creonte e noivo de Antigona tenta interceder por ela, mas seu pai segue em frente com sua sentença, Antígona segue levada para sua sentença enquanto isso um adivinho aborda o rei e lhe adverte de que suas ações seriam punidas pelos deuses com a morte de um de seus descendentes, assustado o rei tenta parar a sentença mas já era tarde pois Antígone havia se enforcado, quando o Rei chega se depara com seu filho que cospe em seu rosto e comete suicídio junto de sua amada.

        O rei segue com seu filho morto nos braços para o palácio, assim que chega se depara com mais uma tragédia, sua esposa havia cometido suicídio por amor a seu filho que não era o primeiro que avia morrido. O desfecho se da com o rei pedindo para seus servos o levarem pois ele desejava a morte.

        Nota-se a queda de um rei por seu orgulho, foi alertado varias vezes de que seu ato não ia a favor da justiça, mesmo assim prosseguiu, temendo ser visto como fraco pela população que já o criticava por algumas leis absurdas ele foi até o fim com sua decisão irracional, apenas para dar exemplo de autoridade aos súditos, por fim foi tarde demais para reparar os erros que acarretaram na morte de sua família.