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Apologia à Sócrates

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Por:   •  20/11/2014  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  355 Visualizações

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APOLOGIA DE SÓCRATES

Apologia de Sócrates trata-se de uma obra literária escrita por Platão, sobre sua visão de defesa de Sócrates e seus opositores.

Platão foi um filósofo e matemático do período Clássico da Grécia antiga, Sócrates pode-se dizer que era seu mentor e Aristóteles seu pupilo. Platão contribuiu grandiosamente para a construção das bases da Filosofia.

Sócrates foi um filósofo ateniense renomado por suas contribuições no campo da Ética, mas também possuía grande interesse por Epistemologia, que trata da Ciência, do Conhecimento e do Estudo.

A obra escrita por Platão traz um discurso fervoroso e explicativo minuciosamente no qual Sócrates se defendia das diversas acusações de seus opositores.

Sócrates era acusado de não aceitar os Deuses que eram já reconhecidos pelo Estado e de induzir novos, também o acusavam de corromper os jovens.

Dentre estes se destacavam três: Ânito que era um líder democrático, representante da classe dos políticos, muito poderoso e influente à época.

Meleto o único a falar na obra em forma de diálogo, era um poeta foi quem acusou oficialmente Sócrates e também era representante da classe dos poetas e adivinhos, caiu em contradição durante a acusação.

O terceiro acusador era Lícon, este não há dados diversos, sabe-se que era conhecido como um retórico obscuro representava a classe dos oradores.

Sócrates foi acusado de inúmeros atos que ao longo da obra de Platão podemos notar que o tempo todo ele se esforçou para se defender e provar que seus opositores estavam incorretos, para tanto usou de sua oratória e irretocável inteligência para fazer ou pelo menos tentar fazer com que os envolvidos naquilo tudo refletissem sobre o que estava ocorrendo e ainda mais pelo que poderia ocorrer ao final da explanação e audição perante o Tribunal de Atenas.

Percebe-se na obra de Platão que este sente que Sócrates fora injustiçado e segundo ele teria sido então, vítima do poder do discurso político que agiu contra o raciocínio filosófico.

Sócrates, segundo a obra de Platão usou todo seu poderio de argumentação afirmando diversas vezes e de formas diferentes que a única coisa que fazia era filosofar a tese dele era de que ninguém poderia alegar sofrimento algum por conta de seus ensinamentos a fim de esvaziar a acusação, seus argumentos eram plenos e chegavam a possuir um tom de ironia que ao final trágico obteve-se a morte se Sócrates por veneno.

Sócrates permaneceu até o final firme com suas convicções e não se permitiu renunciar o que havia ensinado sempre alegando que não cometera mal algum.

Acreditou ao fim de todo aquele drama que seria melhor morrer e realmente acabar com aquela situação cansativa.

A Ética a que ele se referia tratava-se também de uma conduta virtuosa e este a mostrou e carregou até o final e creu que suas atitudes o levariam a um descanso em paz e que seria até recepcionado por Deuses.

A conclusão de Platão foi de que Sócrates não cometera crime algum ao contrário dos juízes que o condenaram e julgaram ser cabível a ação de condená-lo à morte. Segundo Jean Brun filófoso francês:

“O

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