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Aporia eleática e química contemporânea

Por:   •  18/6/2019  •  Resenha  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  479 Visualizações

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FACULDADE SÃO LUIZ

História da filosofia antiga

Professor: Dr. José Francisco dos Santos

Acadêmico: Marco Antônio Scarpari Amboni

Data: 18/ 03/ 2019

EXPLIQUE PARA A DONA MARIQUINHA: O QUE É APORIA ELEÁTICA E COMO EMPÉDOCLES, ANAXÁGORAS, DEMÓCRITO E A QUÍMICA CONTEMPORANEA TENTAM RESOLVER O PROBLEMA.

Ao longo do tempo, muitas pessoas discutem, pensam, analisam, elaboram conceitos para chegar a um único objetivo, o conhecimento. E, isso não foi diferente ao que aconteceu com os pré-socráticos, pois esses pensadores queriam chegar a uma conclusão de como surgiu ou do que era formado o universo e também os seres vivos. Tales de mileto foi o pioneiro dessa longa jornada que dura até hoje dizendo que tudo é feito de água, mas teve dois filósofos que marcaram muito essa época de dificuldade (aporia) de encontrar uma resposta que foram Parmênides de Elea e Heráclito de Éfeso.

Parmênides juntamente com o seu discípulo Zenão, definiram usando a metafísica dedutiva – pois Parmênides foi aluno de Pitágoras, por isso usou esse método da matemática para chegar à conclusão -- que o ser é ou o ser não é, ou seja, podemos traduzir de uma forma simples usando o famoso ditado popular:” oito ou oitenta”. Nada muda. Assim sendo, usando a razão para chegar no “caminho da verdade” (alétheia), Parmênides deu início o que se chama hoje de racionalismo.

Heráclito, por sua vez, diz que o fogo é o elemento primordial, pois está sempre de forma dinâmica, sem parada, em transformação constante (devir). Tudo muda e se transforma a cada instante. Nada permanece idêntico a si mesmo. Portanto, não é possível ter da realidade um conhecimento definitivo, por exemplo: se eu afirmo que um cubo de gelo é aquilo que eu defini, daqui a pouco já não posso dizer que é verdade, pois o cubo de gelo sofreu alterações, e assim podemos chegar à conclusão que Heráclito cria um conhecimento relativo e imperfeito usando a experiência.

Além desses dois filósofos, outros aparecem depois para tentar achar uma solução para a aporia eleática como Empédocles, Anaxágoras, Demócrito e também a química contemporânea.

Empédocles, para explicar a origem das coisas, coloca quatro elementos: água, ar, terra e fogo, na qual denomina “as quatro raízes do ser”, com isso ele pega o princípio de Parmênides dizendo que cada elemento é em si, eterno e imutável. Ou seja, todas as coisas são compostas pela junção desses elementos nas mais variadas combinações.

Depois de um certo tempo surgiu Anaxágoras, em que definiu que não são apenas quatro elementos originários, mas sim vários, na qual ele os chama de homeomerias, ou seja, “sementes invisíveis” que diferenciam entre si pelas qualidades.

Demócrito juntamente com Leucipo, explicam o universo a partir dos átomos, que são partículas indivisíveis, eternas e imutáveis. Para eles, os diversos seres resultam da combinação dos átomos. Tudo se reduz a átomos e combinação de átomos, assim Demócrito obteve a primeira explicação materialista do universo.

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