Aristoteles e a ética empresarial
Por: henrinfd • 4/4/2016 • Trabalho acadêmico • 918 Palavras (4 Páginas) • 700 Visualizações
FACULDADE SUL-AMERICANA
ADMINISTRAÇÃO
Henrique Neiva Fógia Dias
ARISTÓTELES E A ÉTICA EMPRESARIAL
GOIÂNIA
2015
FACULDADE SUL-AMERICANA
ADMINISTRAÇÃO
Henrique Neiva Fógia Dias
ARISTÓTELES E A ÉTICA EMPRESARIAL
Trabalho apresentado ao professor Paulo Cesar, como pré-requisito para a obtenção de nota em filosofia em Administração pela Faculdade Sul-Americana. Orientador (a): Paulo Cesar
GOIÂNIA
2015
INTRODUÇÃO
Sempre que pensamos em ética, demonstramos um julgamento diante de uma ação real ou potencial, e até uma ponderação sobre suas conseqüências. Agimos assim quase como se soubéssemos de antemão como nos portar diante dessas situações.A dimensão ética aparece como uma tábua de valores ou um código de conduta que baliza nossas ações. Também a ética empresarial pode ser conceituada como um conjunto de padrões e princípios que orientam o comportamento e as relações no universo das empresas e de seus negócios. Em adição, cabe esclarecer que o certo ou o errado, o justo ou o injusto, o bem ou o mal, no contexto empresarial, são avaliados pelos clientes, investidores, parceiros, fornecedores, funcionários e pelo sistema jurídico ao qual estão atreladas as empresas.
ARISTÓTELES E A ÉTICA EMPRESARIAL
A ética é a base da política aristotélica. É o substrato que possibilita tornar os homens melhores. É ela que orienta, por meio de virtudes, as opiniões e ações a respeito do que devemos fazer ou evitar. E as virtudes consistem em ser a justa medida entre a falta e os excessos das paixões, sendo os extremos entendidos como vícios.
A vida em sociedades mais complexas na Antiguidade, como as cidades-estado, junto com o advento da razão, permitiu aos gregos daquela época pensarem sobre qual deveria ser a conduta dos cidadãos na polis. Para Aristóteles, todo conhecimento e todo o trabalho visa a algum bem, o bem é a finalidade de toda a ação, a busca do bem é que diferencia a ação humana da dos outros animais. Segundo Aristóteles, estudamos a ética, para melhorar nossas vidas, para ele o principal é o bem estar do ser humano. “A ética em Aristóteles é uma ética de caráter. Formação do caráter, dinâmica dos hábitos ainda mais, ação vista dos hábitos, do adestramento, da educação.
A ética aristotélica pode ser dividida como uma busca da felicidade dentro do âmbito do ser humano se esforçar a atingir sua excelência para esta se tornar uma pessoa virtuosa.
Aristóteles em sua filosofia é sistematizado pois ele divide a natureza humana em 3 partes: Saber teórico, saber prático e saber criativo.
Na concepção aristotélica a felicidade está diretamente ligada a ética, tanto que em sua obra é citado a palavra ‘’eudaimonia’’ como equivalente ao supremo bem humano sendo objetivo da filosofia prática, em outras palavras a felicidade para Aristóteles consiste na realização humana e no sucesso onde o homem pretende chegar, desenvolvendo suas virtudes a qual possibilitam atingir a sua excelência.
Para Aristóteles a virtude é resultado de hábito e prática constante e a ética é caracterizada pelo equilíbrio, porém equilíbrio que é quase impossível de ser alcançado. Assim Aristóteles nos aconselha que nos afastemos do que gostamos pois assim conseguiremos pelos menos atingir o meio termo. Aristóteles também caracteriza discernimento como uma qualidade racional que leva a verdade na tocante as ações relacionadas com o bem humano.
Com base em ter o equilíbrio, virtude o ser humano deve agir com uma finalidade diferente do próprio ato em si.
O processo de transformação das bases econômicas da sociedade atual tem ocasionado mudanças rápidas e profundas gerando assim grandes modificações na concepção do cotidiano das pessoas, outra constatação relevante, caracteriza-se pelos rápidos movimentos das organizações as quais procuram valorizar seus clientes e seu mercado, provocando mudanças representativas nas normas, políticas e cultura vigente.
“Todos aqueles que se estendem a intensidade e a importância das transformações da humanidade também compreendem a ansiedade que pensamos acerca de todas as implicações éticas”.
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