Arte e filosofia
Por: keninhakm • 18/7/2015 • Resenha • 1.043 Palavras (5 Páginas) • 416 Visualizações
SUMÁRIO
O TRABALHO DOS ENGENHEIROS NA ERA DA URBANIZAÇÃO .............. 2
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO .................................................................... 4
O presente trabalho objetiva discutir a respeito do ideário urbanístico, visando à era da urbanização e as práticas urbanas ocorridas nas principais capitais do Brasil. Evidenciando o trabalho de engenheiros na busca da solução dos diversos problemas urbanos. Partindo desde a ambiência urbanística internacional até os dias atuais no Brasil.
O trabalho dos engenheiros na era da urbanização
O referido trabalho vem tratar acerca do ideário dos engenheiros e os planos para as capitais brasileiras ao longo da Primeira República, estando embasado no texto de José Geraldo Simões Junior. Estaremos tratando de pontos essenciais, como: a ambiência urbanística internacional, o contexto brasileiro, as intervenções urbanas nas capitais brasileiras.
Sabemos que ambiência é um termo carregado de significados e confere a entidade física, material. Assim, evidenciamos no texto que no século XIX, no estrangeiro registrou-se um processo de mudança econômica e socialmente, ocasionando uma conflagração urbana. Ou seja, viu-se pela primeira vez a propagação das cidades.
A partir de uma caracterização dessa ambiência internacional iniciada em fins do século XIX, através dos congressos de urbanismo e disseminação de publicações especializadas, mostra-se a relevância conceitual da experiência urbanística anglo-saxônica.
E, para que essa propagação ocorra de forma adequada, se faz necessário políticas de intervenção governamentais. Como por exemplo: implantação de redes de infra-estrutura sanitária, de iluminação e de transporte público; um novo padrão de ocupação e edificação; áreas de espaço verdes, juntamente a espaços de lazer.
Assim surgindo à ciência urbana ou urbanismo moderno. A influência francesa a partir dos trabalhos de Haussmann em Paris é aquela que mais fortemente vai marcar a atuação dos urbanistas brasileiros, uma vez que ela facilita a implantação de um projeto de modernidade urbana em curto prazo, mas de alcance limitado, constituindo-se muito mais na produção de cenários modernizadores do que propriamente de alterações estruturais nas cidades.
Partindo para o contexto brasileiro, diagnosticamos de forma restrita o ideário urbanístico. Ficando evidente a prevalência do ideário francês no Brasil. Em si, a modernização veio juntamente com a evolução nos meios de transporte, fazendo com que surgissem novas técnicas construtivas, como as estruturas metálicas, o elevador, mudando assim o aspecto urbano. De maneira a contextualizar a fatores culturais, políticos e econômicos do período.
Percebe-se que as intervenções urbanas nas capitais brasileiras vêm de acordo com as mudanças de sistemas de infra-estrutura urbana; surgindo no campo da engenharia a realização de planos de intervenções, principalmente na área sanitaristas, buscando combater ameaças de epidemias.
As principais capitais brasileiras que tem um destaque nas transformações urbanas ocorridas que estamos citandos, são: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Fortaleza e Porto Alegre.
A partir daí a presença de engenheiros no tratamento de problemas urbanos passou a se firmar. Desencadeando uma melhora nos projetos de renovação urbana e melhoramentos em suas estruturas físicas, nas principais capitais do nosso país.
Dessa renovação urbana, podemos relatar a criação de grandes avenidas, que surge como salvação para a cura de todos os male urbana, sendo um espaço largo e moderno. Firmando renomados nobres engenheiros/arquitetos: Alexandre de Albuquerque, Ramos de Azevedo, Victor Freire, etc.
Mas, vale ressaltar que Victor Freire foi certamente um dos poucos urbanistas brasileiros que na época conseguiu usufruir todas as práticas e teorizações que se produziam sobre esse novo campo de conhecimento – a ciência urbana. Saturnino de Brito, outro grande expoente brasileiro, também usufruiu desta experiência internacional, mas de forma menos abrangente, uma vez que sua ótica de atuação era o saneamento. Sendo assim, Freire foi capaz de questionar um modelo dominante e propor um novo paradigma para a nossa prática urbana – a do modelo anglo-saxão, introduzindo Camillo Sitte, Joseph Stübben e Raymond Unwin entre nós e trazendo a experiência das gardenscities inglesas (com a criação da imobiliária City Improvements, introdutora do conceito dos bairros-jardins em nossas cidades).
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