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As Formas De Expressão Da Cultura Conteporanea

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Por:   •  19/2/2015  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  631 Visualizações

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As Formas de Expressão da Cultura Contemporânea enquanto Mediações Objetivas da Existência Humana

• Situação do conteúdo da unidade no contexto da obra de onde ela foi extraída, bem como no conjunto do pensamento do autor.

À luz das experiências que a história da cultura e da Filosofia nos proporcionaram,

“[...] procurei, nos capítulos a seguir, explicitar as principais esferas onde se desenvolvem essas reflexões bem como as temáticas que são priorizadas em cada uma delas. Quero assim nos inserir nessa grande preocupação, tipicamente humana, tentando nos compreendermos, compreendendo a nossa cultura nesse seu novo quadrante histórico”. (SEVERINO, 2007, p. 149)

• Situação do autor no ambiente do pensamento teórico, na história do pensamento de sua área de reflexão.

De fato, para a maioria das formas de expressão da filosofia contemporânea, a verdadeira "essência" do homem não se constitui mais sob a forma de uma entidade metafísica nem sob a forma de uma pura realidade físico-biológica. Como já vimos anteriormente, se é verdade que o homem conserva sempre uma identidade — o que lhe sugere a idéia de uma natureza permanente — e que integra plenamente a natureza física e biológica — o que faz dele um ser plenamente natural —, hoje podemos nos dar conta de um jeito especificamente humano de realizar essa condição de humanidade.(SEVERINO, 2007, p. 150)

O homem é, de fato, um ser em permanente construção, que vai se fazendo no tempo pela mediação de sua prática, de sua ação. Ele é, assim, um ser histórico, que vai se criando no espaço social e no tempo histórico. Portanto, o homem não é apenas uma realidade dada, pronta e acabada, mas fundamentalmente um sujeito que vai construindo aos poucos sua própria realidade. É por isso que se diz que o homem é também aquilo que ele se faz. (SEVERINO, 2007, p. 150)

Segundo a concepção dialética, a passagem do ser ao não-ser não é aniquilamento, destruição ou morte pura e simples, mas movimento para outra realidade. A contradição faz com que o ser suprimido se transforme.(ARANHA; MARTINS, 1993, p. 88)

• Explicação dos pressupostos (idéias) implicados no texto.

Mas, ao contrário dos demais seres vivos, esse intercâmbio homem/natureza não se dá de maneira puramente mecânica: os homens estabelecem com ela uma relação marcada pela intervenção de um elemento novo, a subjetividade, pela qual eles conseguem antever e projetar sua ação de intervenção sobre a natureza, e isso lhes garantindo a capacidade de produzir os meios de produção dos bens naturais que lhes são necessários. Essa nova forma de relação humana com a natureza acarreta transformações nesta, a ação produtiva do homem forçando a que ela se adapte para melhor atender às suas necessidades. (SEVERINO, 2007, p. 150)

Essa ação humana sobre a natureza, capaz de transformá-la, viabilizada pela impregnação por parte de uma intenção subjetivada, é a base da práxis dos homens. É uma prática produtiva, o trabalho. É ela que garante aos homens o alimento e demais elementos de que eles precisam para manter sua existência material. Essa é a esfera da vida econômica, o âmbito da produção,

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