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As Limitações do Falsificacionismo

Por:   •  22/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  1.627 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE – UNICENTRO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DEBIO

CAMPUS CEDETEG

Mauracélia Carlin Paganini

RESUMO SOBRE O CAPÍTULO VI “AS LIMITAÇÕES DO FALSIFICACIONISMO” DO LIVRO O QUE É CIÊNCIA AFINAL? – CHALMERS

Trabalho a ser entregue ao professor Maicon Reus Engler da disciplina Epistemologia das Ciências Biológicas.

GUARAPUAVA, PARANÁ

2017

  1. A dependência que a observação tem da teoria e a falibilidade das falsificações

Basicamente, se uma teoria é refutada através de uma proposição de observação, podemos concluir que as outras proposições que “comprovavam” a teoria dada eram falsas, mas não é possível concluir a veracidade de qualquer outra proposição. Caso a teoria entre em choque com uma de suas proposições, não há segurança que a teoria deva ser refutada, mas também há a possibilidade da proposição ser refutada e a teoria mantida. E nem toda conjectura que refuta ou comprova uma teoria pode ser considerada verdadeira, pois não há confirmação que o avanço tecnológico não irá refutar a proposição evidenciada.

  1. A defesa inadequada de Popper

Para Popper, uma proposição é conferida através da sua sobrevivência à testes. De acordo com ele, as teorias são baseadas nas as proposições de observação, as quais devem ser demonstradas se são falíveis ou não. Mas o fato de serem falíveis não demonstra a veracidade na falibilidade da teoria, sendo que as proposições podem se revelar falsas.

  1. A complexidade das situações de testes realistas

Uma teoria realista é constituída por várias proposições universais complexas e uma parte experimental, então há o envolvimento de mais afirmações além dos pontos teóricos da teoria. Mas uma teoria não pode ser completamente e conclusivamente falsificada, por conta de sua parte experimental ser colocada em teste, tendo a possibilidade de não ser descartada.

  1. O falsificacionismo é inadequado em bases históricas

Através da observação de qualquer teoria científica clássica, pode-se concluir que inicialmente tal teoria era aceita, mas com o passar dos anos, foram encontrados os pontos de falibilidade dessa teoria. Podemos usar como exemplo a teoria da gravitação de Newton. Certamente ela foi aceita inicialmente, porém, mesmo após a análise das proposições dadas por tal teoria, e a tentativa de refutação dessas conjecturas, ela continua tendo um papel importante na análise de fenômenos atualmente.

Outro exemplo é a teoria atômica de Bohr, que dizia que os átomos eram feitos por elétrons que orbitavam um núcleo de prótons e nêutrons. Essa também foi uma teoria que continha proposições falsificáveis, porém que foi mantida mesmo com alguns “problemas” apontados.

Como terceiro exemplo, a teoria cinética dos gases de Maxwell, que foi falsificada em um breve tempo, porém foi mantida mesmo após a falsificação.

  1. A Revolução Copernicana

De acordo com Copérnico, a Terra não era estável e sim orbitava o Sol junto com os demais planetas. A base para os argumentos contra Copérnico era o pensamento aristotélico, em que os quatros elementos (terra, ar, fogo e água) tinham seu lugar natural na Terra e cada um deles buscava voltar à sua origem natural. Por exemplo, a pedra, que era basicamente feita de terra, ao cair, procurava voltar ao seu lugar de origem: o centro da Terra. Já as chamas, feitas de fogo, buscavam voltar ao seu lugar de origem: a região acima da Terra, longe do centro do planeta.

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