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RESUMO LIVRO: O QUE É CIÊNCIA? A.F. CHALMERS: CAPITULO IV APRESENTANDO O FALSIFICACIONISMO.

Por:   •  2/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  725 Palavras (3 Páginas)  •  1.590 Visualizações

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De acordo com o texto, algumas teorias revelam-se falsas justamente por conta do resultado de suas observações e através de experimentos. Alega-se também que nunca é possível chegar a leis e teorias universais por deduções lógicas, apenas com base em preposições de observações verdadeiras que nos são disponíveis. Porém, diz ser possível realizar deduções lógicas a partir de preposições de observação singulares, tais como premissas (proposição que ajuda a chegar numa conclusão), cujo objetivo é provar como falsa, novas leis ou teorias universais, por tal dedução lógica (é o processo de raciocínio a partir de uma ou mais afirmações (premissas) para chegar a uma certa conclusão lógica. O raciocínio dedutivo liga afirmações (ou premissas) com conclusões).

Exemplo: Afirma-se: “Um corvo, que não era preto, foi observado no local X no momento Y” (Premissa). Não se pode deduzir logicamente que “Todos os corvos são pretos”. Chega-se a conclusão de que nem todos os corvos são da cor preta. Tornando-se assim uma dedução lógica válida. Pois a premissa foi afirmada e a conclusão também, caso contrário, haveria uma contradição.

Enfim, a falsidade das afirmações universais pode ser deduzida através de afirmações singulares pelos falsificacionistas, que buscam comprovar e atestar tais novas teorias.

A ciência é um conjunto de hipóteses que tem como objetivo descrever ou explicar o comportamento das coisas. Mas, para ser uma lei ou teoria científica, uma hipótese ou conjunto de hipóteses deve ser falsificável. Exemplos:

- "Nunca chove as quartas-feiras." - É falsa/falsificável caso chova numa quarta-feira.

- "Todas as substancias se expandem quando aquecidas." - A água perto de seu ponto de congelamento serve para falsificar.

Uma hipótese é falsificável caso haja uma observação logicamente possível, que faz com que ela seja inconsistente. Isto é, se estabelecidas como verdadeiras falsificariam a hipótese.

Exemplos de afirmações não falsificáveis:

- "Todos os solteiros não são casados.”.

-"Todos os pontos num circulo euclidiano são equidistantes do centro." - Caso não fossem equidistantes, não seria um circulo euclidiano.

Se uma teoria deve ter conteúdo informativo, ela deve correr o risco de ser falsificada, pois, de acordo com os falsificacionista embora possam superficialmente parecer ter as características de boas teorias científicas, são apenas teorias científicas simuladas, porque não são falsificáveis e devem então ser rejeitadas.

As teorias falsificáveis e genéricas são as mais adequadas para a evolução da ciência, pois permitem reais comprovações ou descartes de seus pressupostos. Uma teoria sobre o movimento de todos os corpos celestes pode ser falsificada com um único corpo que percorra trajetória diferente, sendo assim essa tese abrangente mais falsificável, e, portanto, preferível diante de uma teoria especifica sobre apenas um planeta.

Se comprovada a falsidade da teoria deve-se rejeita-la imediatamente e concomitantemente fazer a analise sobre quais aspectos ela está equivocada, contribuindo para a evolução e progresso da ciência, que se consolida

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